ESPACIALIDADE DO HIV E DA AIDS NO DISTRITO FEDERAL - PERÍODO DE 2012 A 2017, BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia17058544

Palavras-chave:

Espacialidade, HIV/AIDS, Geografia da Saúde, Georreferenciamento.

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo compreender a espacialidade da infecção por HIV e do adoecimento por AIDS no Distrito Federal, através do georreferenciamento dos dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF sob recorte do período 2012-2017, utilizando softwares que possibilitem essa análise geográfica. Como metodologia, optou-se pela pesquisa documental e descritiva do boletim, aplicando uma abordagem oriunda da geografia da saúde, compreendendo que diferentes contextos socioespaciais desenvolvem diferentes processos de saúde-doença, emoldurando os elementos que produzem e acentuam as vulnerabilidades dos grupos sociais frente à pandemia. Assim, torna-se possível compreender o fenômeno espacial além de sua organização e estrutura, interpretando-o de forma integrada para o desenvolvimento de um raciocínio em saúde assertivo. Os resultados deste estudo apontam uma possibilidade do aumento da infecção por HIV estar associado a regiões administrativas de classe média e média baixa, com alto potencial de interação urbana. Já em relação à AIDS, as regiões administrativas que apresentaram maior redução se configuram como de classe média alta ou alta, indicando que o processo de adoecimento não tem acontecido com a mesma intensidade nas regiões com alto índice de desenvolvimento humano.

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Publicado

26-10-2021

Como Citar

DE ARAUJO, R. I.; DA FRANCA, R. R. . ESPACIALIDADE DO HIV E DA AIDS NO DISTRITO FEDERAL - PERÍODO DE 2012 A 2017, BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 17, p. 257–275, 2021. DOI: 10.14393/Hygeia17058544. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/58544. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos