BALNEABILIDADE EM ÁGUAS DOCES NO BRASIL: RISCOS A SAÚDE, LIMITAÇÕES METODOLÓGICAS E OPERACIONAIS

Autores

  • Frederico Wagner de Azevedo Lopes Universidade Federal de Minas Gerias
  • Antônio Pereira Magalhães Junior Universidade Federal de Minas Gerias
  • Eduardo von Sperling Universidade Federal de Minas Gerias

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia922268

Palavras-chave:

Balneabilidade, riscos à saúde, critérios

Resumo

O uso recreacional das águas demanda requisitos específicos de qualidade da água, ou seja, que atendam às condições de balneabilidade, considerando o risco oferecido à saúde humana pela exposição direta e prolongada a organismos patogênicos, cianotoxinas, insetos vetores, metais pesados, óleos e graxas, presentes em corpos hídricos contaminados. No entanto, nota-se no Brasil uma carência de estudos e programas de monitoramento, além de uma metodologia desatualizada e limitada, estabelecida pela Resolução CONAMA 274/2000. Desta forma, este trabalho tem por objetivo discutir os riscos à saúde relacionados ao uso recreacional de contato primário em águas doces no Brasil, bem como as limitações operacionais e metodológicas do gerenciamento deste uso no país, de forma a se chamar atenção para esta questão que tem sido negligenciada por órgãos ambientais, em seus respectivos programas de monitoramento oficiais, e da comunidade científica, reforçando a necessidade da revisão dos critérios vigentes.

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Biografia do Autor

Frederico Wagner de Azevedo Lopes, Universidade Federal de Minas Gerias

Dr. em Análise Ambiental Professor Adjunto Instituto de Geociências Universidade Federal de Minas Gerais

Antônio Pereira Magalhães Junior, Universidade Federal de Minas Gerias

Doutor em Desenvolvimento Sustentável Professor Associado Instituto de Geociências Universidade Federal de Minas Gerais

Eduardo von Sperling, Universidade Federal de Minas Gerias

Doutor em Limnologia Professor Titular Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

19-06-2013

Como Citar

LOPES, F. W. de A.; MAGALHÃES JUNIOR, A. P.; VON SPERLING, E. BALNEABILIDADE EM ÁGUAS DOCES NO BRASIL: RISCOS A SAÚDE, LIMITAÇÕES METODOLÓGICAS E OPERACIONAIS. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 9, n. 16, p. 28–47, 2013. DOI: 10.14393/Hygeia922268. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/22268. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos