La Escuela Normal Heitor Lira y la democratización de la educación en los suburbios de la capital brasileña, 1950 y 1960
Contenido principal del artículo
Resumen
Este artículo recupera la historia de la Escola Normal Heitor Lira. Específicamente, también tiene como objetivo abordar las acciones políticas en el campo educativo que resultaron en el aumento del número de escuelas normales en los suburbios de la ciudad de Río de Janeiro, entonces Distrito Federal y más tarde, el estado de Guanabara, entre las décadas de 1950 y 1960. Esta unidad, cuyo nombre honra al creador de la Associação Brasileira de Educação, es particularmente importante por ser un ejemplo de cómo las políticas públicas podían o no satisfacer los deseos de más educación de las familias suburbanas de la región. En el desarrollo de la investigación se utilizó el concepto de campo y la metodología de análisis de revistas. El estudio concluyó que la expansión de las unidades de formación docente estuvo guiada por intereses personales y político-partidarios, dejando en un segundo plano los ideales de una escuela pública, gratuita y de calidad.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os trabalhos publicados são de propriedade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original (título original, Cadernos de História da Educação, volume, nº, páginas).
Citas
AFONSO, J. C.; CHAVES, F. A. Uma proposta inovadora de ensino de física experimental no início do Século XX. Rev. Bras. Ensino Fís. vol.37 no.1 São Paulo Mar. 2015 Epub Mar 12, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/S1806-11173711642
ALVES, Carlos; et. al. Jornal das Moças: ensino, mídia e discurso. Ano XII, n. 02. Fev. NAMID/UFPB, 2016. pp. 102 – 116.
Amplia-se a rede de Escolas Normais na Cidade. DIÁRIO CARIOCA. Rio de Janeiro, p. 2, 23 de nov. 1959.
As novas escolas normais – auxílios concedidos, com esse objetivo, a dezenove unidades da federação. CORREIO DA MANHÃ. Rio de Janeiro, p. 4, 25 de jan. 1959.
AZEVEDO, et. al. “Manifesto dos Educadores: mais uma vez convocados”, 1959. Disponível em: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/fran/artigos/convocados.html. Acessado em 14 de mai. de 2021.
BOMENY, Helena; COSTA, Vanda; SCHWARTZMAN. Tempos de Capanema. Editora da USP e Editora Paz e Terra, 1984 - 2ª edição, FGVs e Editora Paz e Terra, 2000.
BONTEMPI JR, Bruno. O manifesto dos educadores de 1959 revisitado: evento, narrativas e discursos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 51, p. 72-78, 2021.
BORGES, Marília. Zoneamento da Cidade do Rio de Janeiro. Dissertação [Mestrado em Mestrado], UFRJ, 2007.
BOURDIEU, Pierre. Homo Academicus. Florianópolis: Ed. Da UFSC. 2013.
BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 2011.
BRASIL. Decreto-Lei Nº 8.530, de 2 de jan. 1946. Lei Orgânica do Ensino Normal. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-8530-2-janeiro-1946-458443-publicacaooriginal-1-pe.html. Acessado em 14 de mai. de 2021.
CANÁRIO, Rui. A escola: das “Promessas” às “Incertezas”. Revista Unisinos, 12 (2), pp. 73-81, 2008.
Como Flexa Ribeiro resolveu o problema do Ensino na GB. ÚLTIMA HORA. Rio de Janeiro, p. 3, 09 de jun. 1962.
Comunicado Oficial da Escola Normal Heitor Lira. DIÁRIO CARIOCA. Rio de Janeiro, p. 1, 31 de dez. 1959.
Criação da Escola Normal de Campo Grande. JORNAL DAS MOÇAS. Rio de Janeiro, p. 12-13, 12 de fev. de 1957.
Criação de Novas Escolas Normais. DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, p. 4, 21 de fev. 1957.
ENCICLOPÉDIA DOS MÚNICÍPIOS BRASILEIROS. DISTRITO FEDERAL - Biblioteca do IBGE, 1960. Disponível em: http://chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/ viewer.html?pdfurl=https%3A%2F%2Fbiblioteca.ibge.gov.br%2Fvisualizacao%2Flivros%2Fliv27295_23.pdf&chunk=true. Acessado dia 04 de out. de 2021.
ENHL. Histórico da unidade. Acervo da Escola – escrito por professores, 1963.
Escola 1-17. ÚLTIMA HORA. Rio de Janeiro, p. 3, 19 de jun. 1962.
Escola Heitor Lira. DIÁRIO CARIOCA. Rio de Janeiro, p. 10, 29 de nov. 1959.
Escola Normal da Penha funcionará no próximo ano. DIÁRIO CARIOCA. Rio de Janeiro, p. 7, 22 de nov. 1959.
FERNANDES, N.N. O rapto ideológico da categoria subúrbio: Rio de Janeiro 1858-1945. Rio de Janeiro (RJ): Apicuri, 2011.
IBGE. Censo populacional 1950. Disponível em http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/. Acessado dia 15 de mai. 2021.
IBGE. Censo populacional de 1940. Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/. Acessado dia 15 de mai. 2021.
IBGE. Censo populacional de 1960. Disponível em: http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/. Acessado dia 15 de mai. 2021.
LEAL, Carlos Eduardo. Verbete – Tribuna da Imprensa. Disponível em http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/tribuna-da-imprensa. Acessado dia 21 de ago. 2021.
Leopoldina e adjacências. DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, p. 10, 17 de jan. 1960.
LIMA, F. S. “Não pode casar ainda/só depois que se formar”: controle do corpo e formação de professoras normalistas na capital do Brasil (1920-1950). Educar em Revista, [S.l.], ago. 2021a. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.75693
LIMA, F. S. As normalistas chegam ao subúrbio — A história da Escola Normal Carmela Dutra: da criação à autonomia administrativa (1946-1953). Editora AllPrint, São Paulo, 2016.
LIMA, F. S. As normalistas do Rio de Janeiro - O ensino normal público carioca (1920 – 1970): das tensões políticas na criação das instituições à produção das diferentes identidades de suas alunas. Tese [Doutorado em Educação]. PPGE/ UFRJ, 2017.
LIMA, F. S. Instituto de Educação Sarah Kubitschek: as origens da “Brasília de Miécimo” (1957). Revista Contemporânea de Educação, v. 14, n. 30, maio/ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.20500/rce.v14i30.20822
LIMA, F. S. Quando “ser professor” servia às elites: a escola normal Ignácio Azevedo do Amaral (1950-1970). Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, v. 29, n. 60, p. 322-344, 31 dez. 2020. DOI: https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n60.p322-344
LIMA, F. S. Uma história da época em que "abrir escolas" e "formar professores" eram parte do discurso político da capital do Brasil (1940 - 1950). Revista ECCOM. v. 12 n. 23. pp. 125-138, 2021b.
LOURENÇO FILHO, M. B. A formação de professores: da Escola Normal à Escola de Educação. Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 2001.
LOURENÇO FILHO, M. B. Organização e Administração Escolar: curso básico. 8. ed. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos e Pesquisas educacionais Anísio Teixeira, 2007.
LUCA, T. R. A história dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. p. 111-142.
MAUAD, A. M. Através da Imagem: Fotografia e História Interfaces. Revista Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, n °. 2, 1996, p. 73-98.
Meta a atingir. DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, p. 4, 06 de mai. 1955.
MOTTA, M. Saudades da Guanabara: o campo político da cidade do Rio de Janeiro (1960-75). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.
PASQUINI, Adriana Salvaterra; TOLEDO, Cezar Alencar. Historiografia da Educação: a imprensa enquanto fonte de investigação. Interfaces Científicas – Educação. Aracaju: V.2, N.3, p. 257 – 267, Jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.17564/2316-3828.2014v2n3p257-267
Penha ganha Escola Normal. DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, p. 2, 27 de dez. 1968.
PINTO, J.M.R.; BRANT, L; SAMPAIO, C. et al. Um olhar sobre os indicadores de analfabetismo no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.81, n.199, p.511-524, set./dez. 2000. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.81i199.971
PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL. Anuário Estatístico do Distrito Federal 1953-57, 1959 (volume: Ano XIX; 1953-1957). Departamento de Geografia e Estatística. Disponível em: http://memoria.org.br/ia_visualiza_bd/ia_consultar_acervo.php?p=13&c=t. Acessado: 03 nov. 2019.
PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL. LEI N.º 906, de 16 de dez. 1957. Disponível em https://www.jusbrasil.com.br/. Acessado dia 02 de ago. 2019.
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Bairros Cariocas – Instituto Pereira Passos. S.d. Disponível em: https://pcrj.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=7fe1b0d463e 34b3b9ca2fafd50c3df76. Acessado dia 18 de mai. 2021.
SANFELICE, J. L. O Manifesto dos educadores (1959) à luz da história. Educação & Sociedade (Impresso), v.28, p.542-560, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000200013
SCHWARTZMAN, S. Universidades e Instituições Científicas no Rio de Janeiro. Brasília, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 1982. Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/rio.htm. Acessado dia 24 de abr. 2021.
Técnicos contra a criação de Novas Escolas Normais. A NOITE. Rio de Janeiro, p.7, 30 nov. 1957.
TEIXEIRA, A. Educação é um direito. 2ªed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
XAVIER, L. N. Profissionalização do magistério no contexto de difusão do ideário da Escola Nova (Rio de Janeiro: 1920-1930). IN: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 24, São Leopoldo, RS. Anais do XXIV Simpósio Nacional de História – História e multidisciplinaridade: territórios e deslocamentos. São Leopoldo: Unisinos, 2007.
XAVIER, Libânia. N. O manifesto de 1932 e a democracia como valor universal. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 96 (n. especial),133-156, 2015.
Zona Sul ganhou uma Escola Normal: Lagoa. DIÁRIO CARIOCA. Rio de Janeiro, p.3, 16 de out. 1959.