O RIO TIETÊ À ESPERA DE UMA TRANSIÇÃO SOCIOECOLÓGICA, IMAGÉTICA E IDENTITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.14393/BGJ-v15n1-a2024-76892Palavras-chave:
Transição Socioecológica, Imagem, Identidade, Legislação Urbanística, Soluções baseadas na NaturezaResumo
Há anos o Tietê é considerado um rio morto pelos paulistanos. Em épocas de chuvas, além da imagem de esgoto a céu aberto, ele é lembrado pelo transtorno causado ao longo de décadas pelas enchentes que paravam o trânsito de suas marginais. Em tempos de discussão sobre ações de combate à mudança climática, urge a necessidade da elaboração de planos, projetos ou políticas públicas que visem não só recuperar a saúde do rio e mitigar os efeitos de possíveis transbordamentos, mas principalmente de devolver à cidade e aos cidadãos uma relação direta com as águas que atravessam a cidade de São Paulo. Para tanto, faz-se uma varredura nas legislações vigentes e relativas às questões urbanísticas e ambientes na tentativa de se verificar soluções pretendidas em busca de mitigar os efeitos da mudança climática e aproximar o rio aos cidadãos paulistanos. Por fim, este artigo ainda realiza uma reflexão sobre a importância de se pensar uma transição socioecológica, imagética e identitária para o rio Tietê, concluindo sobre a necessidade de se fazer do rio um elemento estruturador da relação de pertencimento da população paulista com a cidade de São Paulo.
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