INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO EM ÁREA DEGRADADA NA AMAZÔNIA:
um estudo na Volta Grande do Xingu
DOI:
https://doi.org/10.14393/BGJ-v15n2-a2024-75283Keywords:
Regeneração Florestal, Manejo do Solo, Restauração EcológicaAbstract
A qualidade do solo é essencial para a biodiversidade e a resiliência das florestas às mudanças climáticas. A degradação causada por práticas insustentáveis prejudica a regeneração da vegetação nativa, ressaltando a importância da restauração ecológica para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da vegetação nativa e da pecuária sobre a qualidade do solo em diferentes compartimentos da paisagem na região da Volta Grande do Xingu. Amostras de solo foram coletadas em áreas de floresta e degradadas, em três faixas de altitude (120-130 m, 130-140 m e 140-150 m), para determinar os atributos físicos e químicos e o Índice de Qualidade Estrutural do Solo (IQES). A análise revelou diferenças significativas entre as áreas de floresta e as áreas degradadas, refletindo o impacto das práticas de manejo. as áreas de floresta apresentaram melhor qualidade física do solo em comparação com as áreas degradadas. A Floresta teve maiores concentrações de carbono orgânico, fósforo assimilável e potássio, além de um pH mais ácido, devido ao acúmulo de matéria orgânica. Em contraste, as faixas altitudinais degradadas apresentaram uma tendência de compactação. Esses resultados confirmam que a vegetação nativa melhora a qualidade do solo e sustenta processos ecológicos benéficos, enquanto práticas inadequadas comprometem a funcionalidade ecológica do solo.
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