CONJUNTOS HABITACIONAIS E SEGREGAÇÃO LABORAL

UM DIÁLOGO POSSÍVEL

Autores

  • Suellen Batista dos Santos Parreira Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Alessandro Gomes Enoque Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Carlos Roberto Loboda Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Resumo

A organização espacial da cidade ou, simplesmente o espaço urbano é fruto das relações de trabalho, dos agentes sociais que são essenciais para a produção do espaço. Nesse sentido, objetivamos neste trabalho estabelecer um diálogo sobre a questão da segregação socioespacial com a segregação laboral, enquanto resultado da expansão recente das cidades brasileiras. Ressaltamos que nosso foco está no surgimento dos novos conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, sendo um dos principais vetores desse crescimento, implantados cada vez mais distantes das áreas centrais das cidades, provocando a segregação laboral. Este artigo irá trazer alguns apontamentos teóricos sobre a segregação socioespacial, trazendo abordagens dos autores, discutiremos a política habitacional  do Programa Minha Casa Minha Vida no processo da segregação laboral, sendo este o foco principal deste trabalho, a partir do qual constatamos que a segregação laboral presente nos conjuntos habitacionais surge através dos impactos causados através da segregação socioespacial.

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Biografia do Autor

Suellen Batista dos Santos Parreira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Pontal

Instituto de Ciências Humanas do Pontal - UFU

Alessandro Gomes Enoque, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Professor Associado da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Pontal (PPGEP/PONTAL) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pós-Doutor em Sciences Humaines pela École des Sciences de la Gestion (ESQ) da Université du Québec à Montréal (UQAM). Doutor em Ciências Humanas (Sociologia e Ciência Política) pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG). Mestre em Administração de Empresas (Área de Concentração: Organizações e Recursos Humanos) pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (FACE/UFMG). Coordenador do Núcleo de Estudos em Invisibilidade Laboral e Social (NILS) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coordenador do Núcleo de Estudos em Organizações (NEORG) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pesquisador do Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Carlos Roberto Loboda, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Possui graduação em Geografia - Licenciatura pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2000), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2003) e doutorado em Geografia pela Faculdade de Ciência e Tecnologia de Presidente Prudente (2008). Atualmente é Associado Nível II do Curso de Geografia do Instituto de Ciências Humanas do Pontal (ICHPO) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEP) do (ICHPO). É membro da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias - ReCiMe (ICHPO), do Grupo de Pesquisa Observatório das Cidades (ICHPO) e do Grupo de Pesquisa em Estudos Políticos e Análise Urbano-Regional (UNICENTRO). Membro do Laboratório de Geografia Humana e Ensino - LAGHEN (ICHPO). Tutor do Programa de Educação Tutorial PET (Re) Conectando Saberes, Fazeres e Práticas. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia Urbana, Espaços Públicos e Áreas Verdes Urbanas Públicas. 

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Publicado

2019-10-14

Como Citar

PARREIRA, S. B. dos S.; ENOQUE, A. G.; ROBERTO LOBODA, C. CONJUNTOS HABITACIONAIS E SEGREGAÇÃO LABORAL: UM DIÁLOGO POSSÍVEL. Brazilian Geographical Journal, Ituiutaba, v. 10, n. 1, p. 34–46, 2019. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/braziliangeojournal/article/view/51013. Acesso em: 6 dez. 2024.