Spatial distribution of anti-rabies post-exposure treatments associated with the decentralization process in Belo Horizonte, 2007 to 2011

Marcelle Aparecida  de Oliveira; TIAGO MENDON OLIVEIRA; Misael Enrique Oviedo  Pastrana; Renato Martins  Duarte; Soraia Araújo Diniz; Marcos Xavier  Silva

doi:10.14393/BJ-v37n0a2021-54091

Autores

Marcelle Aparecida de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-8213-2634
TIAGO MENDON OLIVEIRA Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-9556-7197
Misael Enrique Oviedo Pastrana Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria https://orcid.org/0000-0003-1066-4874
Renato Martins Duarte Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Soraia Araújo Diniz Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri https://orcid.org/0000-0002-4163-3563
Marcos Xavier Silva Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-9470-4062

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v37n0a2021-54091

Palavras-chave:

Anthropozoonotic Infection, Canine Accidents, Prevention, Rabies, Sinan, Zoonoses.

Resumo

Atualmente os cães são considerados os animais de estimação preferidos da sociedade moderna. Esta inclusão no ambiente familiar é de suma importância em relação às zoonoses e à probabilidade de ocorrências de mordeduras. As agressões caninas são um problema complexo de Saúde Pública e de bem-estar animal. Casos de ataques caninos às pessoas são notificados em função da proximidade do cão junto aos núcleos familiares em diversas metrópoles do Brasil. Objetivou-se avaliar os atendimentos antirrábicos pós-exposição a partir das características espaciais dos casos entre os anos de 2007 a 2011 em Belo Horizonte - MG. Os dados devidamente notificados foram obtidos no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). As características espaciais dos casos durante o período do estudo faziam referência aos bairros e às nove regionais do município de Belo Horizonte - MG. Para georreferenciamento e análise espacial foram utilizados o programa Maporama para identificação das coordenadas e o Sistema de Informação Geográfica (ArcGIS) para elaboração dos mapas. Considerando os 6.153 atendimentos profiláticos que foram georreferenciados, as regionais Norte, Venda Nova, Leste e Centro Sul se destacaram por terem sido as de maior registro de casos. Verificou-se pela análise espacial que a descentralização da assistência profilática antirrábica em Belo Horizonte facilitou o acesso do usuário ao sistema de saúde. A acessibilidade e a rapidez no atendimento são indicadores importantes para a prevenção da raiva. Sugere-se uma ação integrativa voltada para o controle populacional canino, a educação em saúde e estudos de epidemiovigilância para uma possível redução nos casos de agressões canina.

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