FOTOSSÍNTESE DE Physalis peruviana SOB DIFERENTES DENSIDADES DE FÓTONS E ESTRESSE SALINO

Autores

  • Francisco Romário Andrade Figueiredo Universidade Federal Rural do Semi-Árido https://orcid.org/0000-0002-4506-7247
  • João Everthon da Silva Ribeiro Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-1937-0066
  • Jackson Silva Nóbrega Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-9538-163X
  • Wilma Freitas Celedônio Universidade Federal da Paraíba
  • Reynaldo Teodoro de Fátima Universidade Federal de Campina Grande
  • Jean Telvio Andrade Ferreira Universidade Federal de Campina Grande
  • Thiago Jardelino Dias Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0002-7843-6184
  • Manoel Bandeira de Albuquerque Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v37n0a2021-53948

Palavras-chave:

Gas exchange, Light compensation, Salinity.

Resumo

A Physalis peruviana L. é uma solanácea que vem ganhando destaque em virtude de seus frutos apresentarem boa aceitação no mercado nacional e internacional. No entanto, fatores abióticos como a salinidade, pode proporcionar desordens fisiológicas, como limitações estomáticas, menor eficiência na absorção lumínica e consequentemente redução da taxa fotossintética. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento fisiológico de P. peruviana submetida a diferentes densidades de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA) e estresse salino. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três níveis salinos (CEai) (0,5; 2,75 e 5,00 dS m-1) com quatro repetições. As medidas de trocas gasosas foram efetuadas com um analisador portátil de gás por infravermelho. Foram mensuradas: assimilação líquida de CO2, condutância estomática, concentração interna de CO2, eficiência do uso da água e eficiência instantânea de carboxilação. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e nos casos de significância aplicou-se a análise de regressão. O aumento da DFFFA proporcionou reduções na condutância estomática até a densidade de aproximadamente 400 µmol m-2 s-1, sendo mais acentuada nas CEa de 2,75 e 5,0 dS m-1. As taxas máximas de assimilação de CO2 nas três salinidades são diferentes em função da DFFFA. A salinidade da água de irrigação reduziu a eficiência quântica da fotossíntese em plantas de P. peruviana.

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Publicado

2021-12-29

Como Citar

FIGUEIREDO, F.R.A., RIBEIRO, J.E. da S., NÓBREGA, J.S., CELEDÔNIO, W.F., FÁTIMA, R.T. de, FERREIRA, J.T.A., DIAS, T.J. e ALBUQUERQUE, M.B. de, 2021. FOTOSSÍNTESE DE Physalis peruviana SOB DIFERENTES DENSIDADES DE FÓTONS E ESTRESSE SALINO. Bioscience Journal [online], vol. 37, pp. e37082. [Accessed24 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v37n0a2021-53948. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/53948.

Edição

Seção

Ciências Agrárias