Primeira descrição epidemiológica de Leishmaniose tegumentar e visceral no Município de Patrocínio, Minas Gerais (2000-2017)
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n4a2020-50033Palavras-chave:
Alto Paranaíba, Autóctone, Leishmaniose humana, Triângulo MineiroResumo
A leishmaniose é uma doença que pode afetar órgãos viscerais (leishmaniose visceral; LV) ou as mucosas e a pele, provocando lesões de diferentes formas e gravidades (leishmaniose tegumentar; LT). Como várias outras moléstias, a leishmaniose é uma doença negligenciada, já que a indústria farmacêutica parece mostrar pouco ou nenhum interesse em desenvolver novos medicamentos direcionados à enfermidade. O estudo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico da leishmaniose no município de Patrocínio, estado de Minas Gerais, ao longo de um período de tempo. Dados secundários de casos registrados no período de 2000 a 2017 foram analisados, conforme fornecido pelo Departamento de Saúde de Patrocínio. Como não foi encontrada literatura sobre a situação dessa doença em Patrocínio, é importante traçar o perfil epidemiológico da leishmaniose na região. Os achados apontaram que a doença afetou predominantemente o sexo masculino da população economicamente ativa, principalmente da área urbana, e que não tinha relação com a atividade profissional. Foram notificados 22 casos de leishmaniose (15 de LT e 7 de LV), todos tratados e curados. Cinco casos de LT e 1 de LV foram considerados autóctones, e houve casos confirmados de infecção canina nos anos de 2011, 2016 e 2017.
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Copyright (c) 2020 Débora Cristina de Oliveira Silva Nunes, Layla Gabrielle Silva Paulista, Samarah Borges Nunes Ribeiro, Ana Luiza Borges de Paula Nunes
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