Fisiologia e rendimento do meloeiro pele-de-sapo (Cucumis melo L.) cultivado sob diferentes regimes hídricos em região semiárida, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n4a2020-48168Palavras-chave:
Rendimento de frutos, Trocas gasosas, Eficiência fotoquímicaResumo
O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma cultura de grande importância social e econômica mundial, principalmente em regiões de clima semiárido como o Nordeste brasileiro, onde déficit hídrico é condição comum e considerado o principal fator de redução da produtividade das plantas. Tal fenômeno força a utilização da irrigação como forma de disponibilizar a quantidade de água necessária à produção. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar as variações fisiológicas e produtivas de meloeiro pele-de-sapo submetidos a diferentes taxas de reposição hídrica. O híbrido ‘Juazeiro’ de melão pele-de-sapo foi cultivado sob quatro taxas de reposição da evapotranspiração de referência (40, 60, 80 e 100% da ETo), distribuídas em blocos ao acaso com 5 repetições. As plantas foram cultivadas em campo, em área experimental situada no Nordeste brasileiro, em condições clima semiárido quente e seco, e durante o ciclo de cultivo as plantas de meloeiro híbrido ‘Juazeiro’ foram avaliadas quanto a área foliar, o acúmulo de biomassa, as trocas gasosas, eficiência fotoquímica do fotossitesma PSII e produção de frutos por planta. A aplicação de taxas de reposição hídrica a 100% da ETo proporciona o maior crescimento, fotossíntese liquida e produção do meloeiro ‘Juazeiro’. A reposição hídrica a 80% da ETo pode ser usada para o cultivo do meloeiro ‘Juazeiro’ em condições de clima semiárido, admitindo-se pequenas perdas no rendimento. A reposição hídrica com lâminas inferiores a 80% da ETo promove reduções drásticas no crescimento, trocas gasosas, eficiência quântica do fotossistema II e produção, que inviabilizam a produção do meloeiro em ambientes de clima semiáridos.
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