Uso dos marcadores moleculares SSR e SCAR para identificação de acessos de oliveira
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v36n4a2020-47959Palavras-chave:
Olea europaea, Arbequina, Fingerprinting DNA, Homonimia, SinonimiaResumo
Descritores morfológicos e agronômicos são tradicionalmente utilizados na caracterização de plantas. Apesar de recomendado, o emprego destes descritores apresenta algumas limitações como a influência a estresses abióticos e bióticos e aos efeitos do ambiente. Além disso, não são estáveis ao longo do tempo e muitos só podem ser avaliados durante a fase adulta das plantas, o que requer tempo e espaço físico para as avaliações. Os marcadores moleculares oferecem numerosas vantagens relativamente às alternativas convencionais baseadas no fenótipo, pois são estáveis e detectáveis em todos os tecidos vegetais, independente do ambiente e fase de desenvolvimento e uma das principais vantagens da utilização destes é proporcionar a redução do tempo na identificação da diversidade genética entre os indivíduos trabalhados, podendo ser avaliadas genótipos ainda na fase de semente ou de plântula. O objetivo deste estudo foi avaliar a identidade genética de oito acessos de oliveira supostamente pertencentes a cultivar Arbequina usando microssatélites (SSR) e Sequence Characterized Amplified Region (SCAR) marcadores. Um acesso correspondente a cultivar também foi incorporado na análise como o genótipo de referência. Os dados de marcadores moleculares foram analisados com o software GENALEX 6. Como resultado, os marcadores SSR geraram um PI acumulada e PE de 1,26 x 10- 6 e 0,949, respectivamente. Os resultados suportam a hipótese de que todos os acessos pertencem a cultivar Arbequina, e, por conseguinte, esses marcadores podem ser aplicados em situações semelhantes em outras variedades de espécies de oliveira.
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