Fatores restritivos e impulsores para o trabalho em equipe na atenção primária à saúde

Autores

  • Letícia Gabriela de Almeida Noce Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Carolina Feliciana Bracarense Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Bibiane Dias Miranda Parreira Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Ana Lúcia de Assis Simões Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Lucieli Dias Pedreschi Chaves Universidade de São Paulo
  • Bethania Ferreira Goulart Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v36n2a2020-42427

Palavras-chave:

Primary health care., Cooperative behavior., Patient care team., Family health strategy., Interprofessional relations.

Resumo

Identificar, na perspectiva dos profissionais, fatores restritivos e impulsores para o trabalho em equipe, na Estratégia Saúde da Família. Estudo descritivo/abordagem qualitativa, realizado com uma equipe da Estratégia Saúde da Família, em município do interior de Minas Gerais. População constituída de nove profissionais atuantes na equipe há, pelo menos, seis meses, entrevistados em agosto/2016. Análise dos dados seguiu análise de conteúdo, modalidade temática. Participaram nove profissionais: seis agentes comunitários de saúde, um médico, um dentista e um auxiliar de saúde bucal. Os resultados que emergiram das entrevistas foram agrupados por afinidade de conteúdo, em quatro unidades temáticas, das quais duas referiam-se às dificuldades (fatores restritivos) e duas, às facilidades (fatores impulsores) para trabalho em equipe. Os fatores restritivos para trabalho em equipe foram contemplados nas unidades temáticas: Organização e recursos inadequados e Relacionamento interpessoal fragilizado. Evidenciou-se que organização/recursos inadequados e relacionamento interpessoal fragilizado restringem e limitam trabalho em equipe na Estratégia Saúde da Família. Os fatores impulsores para trabalho em equipe foram reunidos nas unidades temáticas: Capacitação em serviço e Relacionamento interpessoal fundamentado na colaboração e comunicação adequadas. Constatou-se que capacitação em serviço e relacionamento interpessoal, pautado na colaboração, ajuda mútua e comunicação impulsionam o referido trabalho em equipe. Tanto os fatores restritivos quanto impulsores para trabalho em equipe estão ligados às condições para realização do trabalho e ao relacionamento entre agentes da equipe. As evidências encontradas nesta pesquisa podem propiciar avanços nos comportamentos organizacionais, com ênfase em práticas gerenciais que visem assegurar e respaldar o efetivo desenvolvimento da modalidade de trabalho em equipe.

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Publicado

2020-02-11

Como Citar

DE ALMEIDA NOCE, L.G., BRACARENSE, C.F., PARREIRA, B.D.M., SIMÕES, A.L. de A.., CHAVES, L.D.P. e GOULART, B.F., 2020. Fatores restritivos e impulsores para o trabalho em equipe na atenção primária à saúde. Bioscience Journal [online], vol. 36, no. 2, pp. 672–680. [Accessed6 outubro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v36n2a2020-42427. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/42427.

Edição

Seção

Ciências da Saúde