Crescimento e fluorescência de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertada em híbridos de tangerineira Sunki sob salinidade

Autores

  • Luderlândio de Andrade Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Marcos Eric Barbosa Brito Universidade Federal de Sergipe
  • Pedro Dantas Fernandes Universidade Federal de Campina Grande
  • Francisco Vaniés da Silva Sá Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Rômulo Carantino Lucena Moreira Universidade Federal de Campina Grande
  • Giuliana Naiara Barros Sales Universidade Federal de Campina Grande
  • Juliana Formiga Almeida Universidade Federal de Campina Grande
  • Walter dos Santos Soares Filho Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v35n4a2019-42192

Palavras-chave:

Citrus spp., Genetic improvement, Ecophysiology, Irrigation, Salinity

Resumo

Objetivou-se estudar o crescimento e a fluorescência da clorofila a em limeira ácida ‘Tahiti’ enxertada em híbridos de tangerineira ‘Sunki’ sob salinidade da água durante a fase de préfloração das plantas. Assim, com base em um delineamento experimental de blocos ao acaso, foram avaliadas dez combinações copa/porta-enxerto, referentes à referida limeira ácida em combinação com dez porta-enxertos (nove híbridos e o limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ como testemunha), irrigadas com dois níveis de salinidade da água (CEa) (S1=0,3 e S2=3,0 dS m-1), perfazendo um esquema fatorial 10 x 2, que foi repetido em três blocos e com parcela constituída por uma planta útil, totalizando 60 parcelas. As mudas enxertadas foram transplantadas aos 365 dias após a semeadura dos porta-enxertos, em lisímetros de 150 dm3, que foram preenchidos com um Neossolo Flúvico da região, sendo o início das aplicações do estresse salino aos 15 dias após o transplante (DAT), perdurando até o período de floração, ou seja, até os 195 DAT, avaliando o crescimento e a fluorescência da clorofila a. As combinações com maior crescimento quando irrigadas com água de condutividade de 0,3dS-1 foram aquelas com os porta-enxertos TSKC x (LCR x TR) – 017, TSKC x (LCR x TR) – 012, TSKFL x (LCR x TR) – 018, TSKFL x TRBK – 011 e TSKFL x TRBK – 028. A salinidade não ocasionou dano à fase bioquímica das combinações copa/porta-enxerto, apenas afetado a fluorescência inicial do tecido iluminado. É possível usar água salina de até 3,0 -1 no cultivo de citros, caso se empreguem combinações menos sensíveis, como aquelas tendo como porta-enxertos os híbridos TSKC x (LCR x TR) – 017, TSKFL x (LCR x TR) – 018, TSKFL x TRBK – 011 e TSKFL x TRBK – 030.

 

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Publicado

2019-08-08

Como Citar

SILVA, L. de A., BRITO, M.E.B., FERNANDES, P.D., SÁ, F.V. da S., MOREIRA, R.C.L., SALES, G.N.B., ALMEIDA, J.F. e SOARES FILHO, W. dos S., 2019. Crescimento e fluorescência de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertada em híbridos de tangerineira Sunki sob salinidade. Bioscience Journal [online], vol. 35, no. 4, pp. 1131–1142. [Accessed24 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v35n4a2019-42192. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/42192.

Edição

Seção

Ciências Agrárias