Reação de maracujazeiro azedo à virose do endurecimento dos frutos e à bacteriose

Autores

  • Anne Pinheiro Costa Universidade de Brasília
  • Isadora Nogueira Universidade de Brasília
  • José Ricardo Peixoto Universidade de Brasília
  • Luiz Eduardo Bassay Blum Universidade de Brasília
  • Michelle Souza Vilela Universidade de Brasília
  • Wagner Vendrame University of Florida

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v34n6a2018-39686

Palavras-chave:

Cowpea aphid-borne mosaic virus, Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, Genetic breeding

Resumo

O uso de variedades resistentes é uma estratégia promissora para o controle da virose do endurecimento dos frutos (VEF) (Cowpea aphid-borne mosaic virus - CABMV) e da bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae - Xap) no maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims). Este estudo objetivou avaliar a reação de nove genótipos de maracujazeiro amarelo à CABMV e Xap, ambos inoculados mecanicamente, sob cultivo
protegido. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados com parcelas subdivididas, composto por nove tratamentos, quatro repetições, seis plantas por genótipo e cinco avaliações. A incidência (% plantas infectadas) e a severidade (% da área foliar total com lesões necróticas ou sintomas foliares) das doenças foram calculadas em intervalos de sete dias. Todos os genótipos avaliados foram classificados como moderadamente suscetíveis à VEF. MAR20#10, MAR20#41 e Rosa Intenso foram classificados como moderadamente resistente à bacteriose enquanto os demais genótipos foram classificados como moderadamente suscetíveis. Os genótipos Rosa Intenso, MAR20#41, MAR20#15 e MSCA se destacaram por apresentarem menores severidades médias da VEF bem como pelo maior número de plantas apresentando
resistência à virose após as cinco avaliações. MAR20#10, MAR20#41 e Rosa Intenso demonstraram as menores severidades médias de bacteriose. Entre os genótipos selecionados, Rosa Intenso e MAR20#41 foram os mais promissores por apresentarem os menores valores de severidade para a VEF e para a bacteriose.

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Publicado

2018-12-06

Como Citar

PINHEIRO COSTA, A., NOGUEIRA, I., PEIXOTO, J.R., BASSAY BLUM, L.E., SOUZA VILELA, M. e VENDRAME, W., 2018. Reação de maracujazeiro azedo à virose do endurecimento dos frutos e à bacteriose. Bioscience Journal [online], vol. 34, no. 6, pp. 189–196. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v34n6a2018-39686. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/39686.

Edição

Seção

Ciências Agrárias