Tendências de monóxido de carbono na cidade do Rio de Janeiro via testes de Mann-Kendall e Socom

Autores

  • Givanildo de Gois Universidade Federal Fluminense
  • José Francisco de Oliveira-Junior Universidade Federal de Alagoas
  • Elania Barros da Silva Secretaria Municipal de Saúde de Capela
  • Juliana Lúcio Motta Maia Universidade Federal Fluminense
  • Indira Sueline Silva Aleluia Universidade Federal de Alagoas
  • Paulo Eduardo Teodoro Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v33n5a2017-37420

Palavras-chave:

emissions, pollutants, statistical tests, air quality

Resumo

Foi avaliada a tendência das concentrações médias horárias de monóxido de carbono (CO), com base em testes estatísticos na cidade do Rio de Janeiro (CRJ). As estações de qualidade do ar utilizadas foram: Centro,
Copacabana, São Cristóvão e Tijuca entre os anos de 2010 a 2014. Os resultados da tendência de CO com base no teste de Mann-Kendall (MK) mostrou uma correlação inversa com o tempo, com diminuição significativa em todas as estações. Tendência de aumento significativo (Z > 0) e p-valor < 0,05 foram registradas no Centro e Tijuca nos anos de 2010 e 2012 com magnitude entre 0,0224 a 0,0067 ppm/ano. Aumento insignificante ocorreu apenas em São Cristóvão (2011) para valores positivos (Z > 0) e p-valor > 0,05. O teste de SOCUM mostrou que a magnitude de Q não excedeu o valor crítico aos níveis de 1% e 5% de probabilidade. O teste das Somas Cumulativas (SOCUM) mostrou que as concentrações de CO foram homogêneas e significativas. Mudanças bruscas significativas ocorreram nos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro e insignificante em janeiro, fevereiro, junho, agosto e novembro a 1% e 5% de probabilidade. As concentrações de CO ocorreram nas direções predominantes Norte-Noroeste (NNW), Sul-Sudoeste (SSW) e Sudoeste (SW). Ambos os setores são influenciados pelos principais sistemas sinóticos (Sistema Frontal e Alta Subtropical do Atlântico Sul) que atuam na CRJ. Os testes MK e SOCUM se mostraram eficientes na avaliação das tendências e mudanças bruscas nas concentrações de CO e nas estações de qualidade do ar existentes na CRJ.

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Publicado

2017-09-21

Como Citar

GOIS, G. de, OLIVEIRA-JUNIOR, J.F. de, DA SILVA, E.B., MOTTA MAIA, J.L., ALELUIA, I.S.S. e TEODORO, P.E., 2017. Tendências de monóxido de carbono na cidade do Rio de Janeiro via testes de Mann-Kendall e Socom . Bioscience Journal [online], vol. 33, no. 5, pp. 1332–1339. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v33n5a2017-37420. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/37420.

Edição

Seção

Ciências Biológicas