Perfil epidemiológico de vítimas de traumatismo cranioencefálico de um hospital geral de uma capital brasileira

Autores

  • Cristiane da Silva Ramos Marinho Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Rayane Batista Leite Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Luiz Alves Morais Filho Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Quênia Camille Soares Martins Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Cecília Nogueira Valença Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Osvaldo de Góes Bay Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Ilisdayne Thallita Soares da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Mayonara Fabíola Silva Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Rafaela Carolini de Oliveira Távora Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Mayara Silva Fernandes do Rêgo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Fábia Cheyenne Gomes de Morais Fernandes Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Maria Leonor Paiva da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Renata Fonseca Sousa de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.14393/BJ-v33n3-36053

Palavras-chave:

Injuries stroke, Glasgow coma scale, Epidemiology

Resumo

No Brasil, os acidentes e a violência urbana, ou seja, as causas externas configuram um problema de saúde pública que tem tomado grandes proporções e transcendência, com forte impacto na vida da população. No conjunto de lesões decorrentes das causas externas, o Traumatismo Cranioencefálico (TCE) destaca-se em termos de magnitude, tanto entre mortos quanto em feridos, sendo uma das lesões mais frequentes. Assim, é de fundamental importância o conhecimento do perfil epidemiológico das vítimas das de traumatismo cranioencefálico, as características locais, para que sejam, então, adotadas medidas de prevenção mais efetivas baseadas nessa realidade, uma vez que as causas primárias do TCE variam de acordo com a população envolvida. O estudo pretende conhecer o perfil epidemiológico das vítimas de traumatismo cranioencefálico, o tipo de evento causador e a gravidade do trauma. Pesquisa exploratória, transversal,
quantitativa e descritiva, realizada com 372 pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico. Os dados foram coletados a partir de formulário próprio, semiestruturado, e analisados por meio do software SPSS 20.0. A pesquisa teve o projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 30487514.6.0000.5568. Houve predomínio do sexo masculino, na faixa etária de 18 a 30 anos. A causa do traumatismo cranioencefálico mais frequente foi a de acidentes de trânsito, havendo predomínio do traumatismo cranioencefálico moderado. Faz-se necessário o planejamento de ações preventivas, bem como o desenvolvimento de políticas públicas que contribuam com a diminuição da morbimortalidade por
traumatismo cranioencefálico e com o atendimento qualificado às vítimas.

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Publicado

2017-05-24

Como Citar

MARINHO, C. da S.R., LEITE, R.B., MORAIS FILHO, L.A., MARTINS, Q.C.S., VALENÇA, C.N., BAY JÚNIOR, O. de G., SILVA, I.T.S. da, ARAÚJO, M.F.S., TÁVORA, R.C. de O., RÊGO, M.S.F. do, FERNANDES, F.C.G. de M., SILVA, M.L.P. da e OLIVEIRA, R.F.S. de, 2017. Perfil epidemiológico de vítimas de traumatismo cranioencefálico de um hospital geral de uma capital brasileira . Bioscience Journal [online], vol. 33, no. 3, pp. 779–787. [Accessed22 novembro 2024]. DOI 10.14393/BJ-v33n3-36053. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/36053.

Edição

Seção

Ciências da Saúde