Alocação de biomassa em Ziziphus spina-christi e espécies invasoras Prosopis juliflora
DOI:
https://doi.org/10.14393/BJ-v33n2-32790Palavras-chave:
Arábia Saudita, Mudas, Recursos, Raiz, CauleResumo
Invasão pela espécie exótica Prosopis juliflora tornou-se uma grande ameaça para plantas nativas na
Arábia Saudita à medida que a espécie continua a sua propagação em diferentes regiões do país. A Ziziphus spina-christi é uma árvore nativa que é comum na Arábia Saudita. O objetivo deste estudo foi determinar como ambas as espécies se beneficiariam com a disponibilidade de recursos suficientes sem competição. Para se obter uma melhor compreensão do crescimento nestas condições, foi conduzida uma experiência em estufa em que as plântulas de ambas as espécies foram cultivadas em condições favoráveis durante 6 meses. Durante este período, o desempenho de crescimento foi avaliado três vezes em intervalos de 30, 90 e 180 dias. O desempenho do crescimento variou entre as duas espécies durante um ou mais dos períodos estudados. Diferenças significativas entre as espécies foram observadas para a fração de massa da raiz, número de pontas de raiz, razão entre a raiz e a parte aérea, altura, diâmetro do caule, peso seco do caule, fração de massa do caule, área foliar, fração de massa foliar e teor de clorofila a e b. A taxa de crescimento relativo (RGR, relative growth rate) e a taxa relativa de crescimento em altura foram maiores em P. juliflora no período 30-90 dias, enquanto que a razão foliar e a taxa de assimilação líquida foram maiores para Z. spina-christi no período 90-180 dias. Notavelmente, a RGR para o diâmetro em P. juliflora foi quase o dobro da de Z. spina-christi aos 30-90 dias e 90-180 dias. Os resultados obtidos
refletem uma diferença estratégica na alocação de biomassa para diferentes componentes das plantas pelas duas espécies, sendo que P. juliflora aloca uma biomassa mais alta para as hastes e Z. spina-christi aloca uma biomassa mais alta para as raízes.
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