Morphogenesis in vitro of chrysanthemum (Dendranthema grandiflora tzelev) from stem and pedicel explants
Resumo
Visando a adequação de um protocolo de morfogênese in vitro para plantas de crisântemo (Dendranthema grandiflora Tzelev) foram avaliados três fatores que afetam a freqüência da regeneração. Foram avaliadas três concentrações de ácido indolil-acético (AIA) e 6- Benzilaminopurina (BAP), a fonte de explante (caule e pedicelo) e a orientação de inoculação do explante no meio de cultivo. Ao final de 15-30 dias de cultivo, observou-se que a fonte de explante, o tipo de explante e a interação explante e meio de cultivo afetaram significativamente a frequência de regeneração (FR) e o número de ramos por explantes (NRE) em crisântemo. Os explantes de pedicelo apresentaram maiores frequências de regeneração (15-20 dias) em meio de cultivo suplementado com 0,5 mg L-1 de BAP e 2,0 mg L-1 de AIA e os explantes caulinares (30 dias) em meio com 2,0 mg L-1 de BAP e 0,5 mg L-1 de AIA. Respostas diferenciais em relação à morfogênese foram observadas quando as duas posições do pedicelo foram inoculadas no meio, a região seccionada em contato com o meio de cultivo suplementado com 0,5 mg L-1 de BAP e 2,0 mg L-1 de AIA proporcionou maior frequencia de regenerantes. Foram obtidas plantas com flores 45-60 dias após a transferência para a casa de vegetação. As flores apresentavam os mesmos padrões e características das flores das plantas doadoras de explantes. Pode-se concluir que a o tipo de explante, sua orientação em relação ao meio de cultura bem como as combinações de reguladores de crescimento são fatores-chave envolvidos no sucesso da regeneração de plantas de crisântemo in vitro.
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Copyright (c) 2014 Maria Rita de Cássia Campos, Adão de Siqueira Ferreira, Paulo Roberto Cecon, Wagner Campos Otoni
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