Origem e distribuição do nervo retal caudal em equinos sem raça definida

Authors

  • Thalita Rocha Brito Universidade Federal de Uberlândia
  • Bruno Gomes Vasconcelos Universidade Federal de Mato Grosso
  • Luciana Pedrosa Iglesias Universidade de São Paulo
  • Amilton Cesar dos Santos Universidade de São Paulo
  • Diego Carvalho Viana Universidade de São Paulo
  • Vicente Borelli Universidade de São Paulo
  • Frederico Ozanam Carneiro e Silva Universidade Federal de Uberlândia

Abstract

Objetivou-se estudar a origem e distribuição do nervo retal caudal em 30 fetos de equinos sem raça definida provenientes do Frigorífico Pomar, Araguari-MG. Para isso, injetou-se formaldeído a 10% por meio de canulação da aorta descendente torácica e, posteriormente, o material foi mantido submerso na referida solução, por um período mínimo de 48 horas antes do início da dissecação. Para observação da origem do nervo citado, foram realizadas: uma incisão longitudinal ao longo da linha mediana ventral, desde a cartilagem xifóide do processo xifóide do osso esterno, até a borda caudal da sínfise pélvica; e duas outras incisões verticais, uma em cada antímero, até alcançar a linha mediana dorsal. Dessa forma, desarticulou-se a sínfise pélvica até atingir a cavidade pélvica, da qual foram retirados todos os órgãos. Para análise da distribuição dos ramos musculares, realizou-se uma incisão na pele do terço médio da perna e outra vertical na pele da face medial da coxa, estendendo-a da raiz do membro pélvico até a primeira incisão. Em sequência foram contornados a raiz da cauda, o ânus e os órgãos genitais externos, rebatendo-se então a pele e as fáscias das regiões glútea, coxa e perna. Os dados obtidos foram analisados através do teste de Tukey (p<0,05). O nervo originou-se dos ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais 3º (S3), 4º (S4) e 5º (S5); e distribuiu nos músculos: coccígeo, levantador do ânus, sacrocaudal medial ventral e esfíncter externo do ânus. Não houve diferença significativa entre a frequência dos ramos musculares e os antímeros, independente do número de ramos musculares (p=0,97).

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Published

2014-08-26

How to Cite

BRITO, T.R., VASCONCELOS, B.G., IGLESIAS, L.P., SANTOS, A.C. dos, VIANA, D.C., BORELLI, V. and CARNEIRO E SILVA, F.O., 2014. Origem e distribuição do nervo retal caudal em equinos sem raça definida . Bioscience Journal [online], vol. 30, no. 5, pp. 1496–1501. [Accessed5 November 2024]. Available from: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22648.

Issue

Section

Agricultural Sciences