Os sertões: incipt tragoedia

Autores

  • Henry Burnett

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v25-n47-2023-73164

Palavras-chave:

Euclides da Cunha, Friedrich Nietzsche, tragédia

Resumo

O artigo explora as duas primeiras sessões do livro de Euclides da Cunha, Os sertões: “A terra” e “O homem”. A partir da leitura de outros autores e de alguns comentadores, tendo a crítica de Nietzsche à modernidade como pano de fundo, analiso a dimensão trágica do homem sertanejo tal como construída por Euclides, sem desconsiderar os movimentos narrativos que produziram o que podemos chamar de uma inversão ética, momento em que o escritor se impôs sobre o jornalista e exmilitar então incumbido de registrar a campanha de Canudos em seu ápice, quando os seguidores de Antonio Conselheiro seriam dizimados pelas tropas do Exército.

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Biografia do Autor

Henry Burnett

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), bem como do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Pesquisador do CNPq. Autor, entre outros livros, de Espelho musical do mundo. Campinas: Phi, 2021. 

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Publicado

30-12-2023

Como Citar

Burnett, H. (2023). Os sertões: incipt tragoedia. ArtCultura, 25(47), 26–49. https://doi.org/10.14393/artc-v25-n47-2023-73164

Edição

Seção

Minidossiê: Entre a História e a Literatura