Duas estrelas vão ao céu: a sobrevida de Gal Costa e Rolando Boldrin

Autores

  • Vinícius José Fecchio Gueraldo

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v24-n45-2022-68259

Resumo

Por uma infeliz coincidência da contingência, duas estrelas do nosso cancioneiro foram, tal como Macunaíma, para o “campo vasto do céu”. 1 Gal Costa e Rolando Boldrin fizeram a viagem final no mesmo dia nove de novembro de 2022, mas suas obras continuam a brilhar e constituir a ampla constelação da música popular brasileira, que, como diz Benjamin, “são mais claramente visíveis nos extremos”. 2 Isto é, pela distância que os aproxima, suas obras têm muito a nos ensinar sobre a nossa maneira de fazer canções. A constância de Boldrin e as muitas metamorfoses de Gal expõem e pensam, cada qual a sua maneira, um traço característico das chamadas formações periféricas do sistema capitalista, a saber, a necessidade da manutenção de práticas e ideias ditas tradicionais ou arcaicas para a realização do moderno ou do novo

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Biografia do Autor

Vinícius José Fecchio Gueraldo

Mestre e doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). 

Referências

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Publicado

28-12-2022

Como Citar

Fecchio Gueraldo, V. J. (2022). Duas estrelas vão ao céu: a sobrevida de Gal Costa e Rolando Boldrin. ArtCultura, 24(45), 127–134. https://doi.org/10.14393/artc-v24-n45-2022-68259

Edição

Seção

Dossiê – Música para além da música