Entrando na dança: a valsa na história da música de entretenimento no Rio de Janeiro oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.14393/artc-v25-n46-2023-71201Resumen
O livro de Martha Tupinambá de Ulhôa reúne sete capítulos, além do prefácio no qual Maria Alice Volpe ressalta o caráter interdisciplinar do estudo, em seu constante ultrapassar de fronteiras entre “musicologia”, “etnomusicologia” e “popular music studies”. Como assinalado, Martha Ulhôa cria, realiza e ensina um modelo de análise musicológica utilizando várias fontes, incluindo partituras, periódicos, literatura, manuais de dança, testes de escuta, gravações e transcrições. A autora leva a sério a música de entretenimento, especialmente a valsa, e problematiza a categoria de “popular” (anacrônica para o século XIX), invertendo conceitos depreciativos como o de “música trivial”, que abrange os termos “música de salão”, “música de cabaré”, “música dançante” e “música teatral ligeira”.
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Citas
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