Percursos sonoros da “Distanteresina”: a moderna canção popular piauiense no interior do debate nacional

Autores/as

  • Fábio Leonardo Castelo Branco Brito

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v24-n45-2022-68287

Resumen

A configuração do campo de estudos em torno da música popular vem se definindo, no âmbito da escrita da história do Brasil, como parte da virada historiográfica decorrente da ascensão de paradigmas teóricos e metodológicos vinculados à história social e à história cultural em universidades de diferentes regiões do país. Contemplando pesquisas que versam sobre temas diversos dentro desse universo, tais como a polifonia paulistana na década de 19301, o samba e suas conexões com o Estado Novo2, a Tropicália e suas controvérsias3, a chamada “música cafona”4, o rap5 e a música sertaneja6, tais produções permitiram que, para além do eixo Sul-Sudeste, ocorresse uma crescente regionalização do debate que põe sons e sentidos no foco de historiadores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fábio Leonardo Castelo Branco Brito

Doutor em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor do curso de graduação em História e do Programa de Pós-graduação em História do Brasil da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Autor, entre outros livros, de Visionários de um Brasil profundo: invenções da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporâneos. Teresina: Edufpi, 2018. 

Citas

ALONSO, Gustavo. Cowboys do asfalto: música sertaneja e modernização brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

ARAÚJO, Paulo César de. Eu não sou cachorro, não: música popular e ditadura militar. Rio de Janeiro: Record, 2005.

CAMARGOS, Roberto. Rap e política: percepções da vida social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2015.

CASTELO BRANCO, Edwar de Alencar. Todos os dias de Paupéria: Torquato Neto e a invenção da Tropicália. São Paulo: Annablume, 2005.

CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2001.

CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2013.

COELHO, Frederico. Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado: cultura marginal no Brasil das décadas de 1960 e 1970. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

COUTO FILHO, Durvalino. Os caçadores de prosódias. Teresina: Projeto Petrônio Portella, 1994.

MEDEIROS, Hermano Carvalho. Da fuga ao mito: a construção do mito cultural Torquato Neto. Monografia (Licenciatura Plena em História) – Uespi, Teresina, 2009.

MEDEIROS, Hermano Carvalho. Acordes da cidade: música popular em Teresina nos anos 1980. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – UFPI, Teresina, 2013.

MEDEIROS, Hermano Carvalho. Do U dy grudy ao Cantares: as vozes e os acordes da moderna canção popular piauiense. Teresina: Cancioneiro, 2022.

MORAES, José Geraldo Vinci de. Metrópole em sinfonia: história, cultura e música popular em São Paulo (anos 1930). São Paulo: Estação Liberdade/Fapesp, 2000.

PARANHOS, Adalberto. Os desafinados: sambas e bambas no “Estado Novo”. São Paulo: Intermeios/CNPq/ Fapemig, 2015.

Publicado

2022-12-28

Cómo citar

Castelo Branco Brito, F. L. (2022). Percursos sonoros da “Distanteresina”: a moderna canção popular piauiense no interior do debate nacional. ArtCultura, 24(45), 256–261. https://doi.org/10.14393/artc-v24-n45-2022-68287

Número

Sección

Reseñas