As revoluções do Álbum branco: vanguardismo, Nova Esquerda e música pop
Resumen
O Álbum branco dos Beatles pode ser entendido, simultânea e paradoxalmente, como um desdobramento e uma negação do trabalho anterior do grupo inglês (Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band). Neste artigo, tal disco é analisado como materialização de uma estrutura de sentimento em reconfiguraç ão, tanto em relação à economia estética que apresentou – desde a sua capa até as canções (facilitando sua leitura em função de uma aproximação de repertórios) –, quanto à dualidade dos registros de “Revolution” (1 e 9). Enquanto a primeira evidencia um posicionamento comedido musicalmente e de indefinição política, a segunda contém experimentos estéticos diferenciados relativos à letra e música segundo os padrões da música pop, inclusive em comparação com outras canções experimentais dos Beatles. De acordo com essa perspectiva de análise, “Revolution 9” englobaria uma aproximação com as vanguardas europeias ao mesmo tempo em que manteria elementos da música popular.
Palavras-chave: The Beatles; Álbum branco; rock
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons, adotada a partir da ArtCultura, v. 21, n. 39 (jul.-dez. 2019).
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato. Os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas. O artigo não pode ser usado para fins comerciais. Caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, ele não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.