Reflexões históricas sobre os suicídios: saberes, biopolítica e subjetivação

Autores/as

  • Fábio Henrique Lopes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Resumen

O artigo oferece reflexão dos meios sobre os quais entendemos o suicídio. Ao partir de uma análise histórica, busca identificar e analisar, no Rio de Janeiro do início do século XX, condições que possibilitaram a elaboração e o agenciamento de saberes, discursos, sentidos, significações e referências sobre e a partir do ato de se dar à morte. Para isso, propõe a hipótese de que ainda estamos atrelados a uma problemática e a um tema que foram esboçados e engendrados no Brasil desde, pelo menos, o início do século XX, o da biopolítica. Sedimentações históricas que conformam não só as explicações aceitas como verdadeiras e possíveis, como os meios de elaboração de interpretações. Trata-se, portanto, de um exercício, de uma experimentação reflexiva e analítica, a de avaliar como a biopolítica permitiu novas formas de inteligibilidade e de explicação para o suicídio.

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Biografía del autor/a

Fábio Henrique Lopes, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor do Departamento e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ-Seropédica). Pesquisador do CNPq. Autor, entre outros livros, de Suicídio & saber médico: estratégias históricas de domínio, controle e intervenção no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.

Publicado

2013-03-19

Cómo citar

Lopes, F. H. (2013). Reflexões históricas sobre os suicídios: saberes, biopolítica e subjetivação. ArtCultura, 14(24). Recuperado a partir de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/22130

Número

Sección

Artículos