O modernismo como proto-história do contemporâneo
Resumen
Para começar é preciso assinalar que Raúl Antelo não toma para si
a tarefa de ser pedagógico ou facilmente compreendido. Ao contrário,
exige que seu leitor seja iniciado ou, pelo menos, atraído por um repertório
sofisticado de leituras e, especialmente, que aprecie freqüentar os labirintos
descentrados do pensamento. Daí resulta que pensar o que escreve esse
doutor em Literatura e professor de Teoria Literária na UFSC é aceitar a
vertigem como procedimento de leitura, ampliada pelos saltos e mergulhos,
interrupções e disparos, combinações inusitadas e elaboradas tanto
pela recusa de percursos lineares ou retilíneos como pela extensão e
densidade do seu fôlego de pesquisa.
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