Miguel Rio Branco an-archivist

Authors

  • Osvaldo Fontes Filho

DOI:

https://doi.org/10.14393/0ajgc153

Keywords:

archive, photography, Miguel Rio Branco

Abstract

This text examines three photographic installations by Miguel Rio Branco where the images are arranged in a disjunctive, anachronistic way, disengaged from any temporal, narrative or symbolic continuity. Such configurations allow us to evaluate the congenital non-specificity of the contemporary image. Through montage procedures, in favor of a connotative and imaginative sense of the image, the artist agrees with what Jacques Rancière calls “a power of disruptive community”, creating undifferentiated intertwinings of figures, characters and signs. Thus, in Rio Branco processes of chaos in the archives point to the lacunar nature of the images, as well as introduces interstitial zones between them, heuristic intervals suitable for thinking about the intermittences of memory.

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Author Biography

  • Osvaldo Fontes Filho

    Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Autor, entre outros livros, de Merleau-Ponty na trama da experiência sensível. São Paulo: Editora FAP-Unifesp, 2012. 

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Published

2024-12-31

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