Cinema Novo in dispute: pages of the Rio de Janeiro press in 1962

Authors

  • Reinaldo Cardenuto

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v24-n44-2022-66587

Keywords:

Cinema Novo, film criticism, Glauber Rocha

Abstract

In 1962, in the Rio de Janeiro press, euphoria took over film criticism. In view of the new national films in production, which was focused on social themes, it was believed that overcoming a precariousness existing in Brazilian cinema. Enthusiastic about the process of cultural renewal, film critics started calling it Cinema Novo, suggesting that such a concept encompassed the most varied films as opposed to the chanchada’s gender. From a generalist perspective, they would spread an elastic notion of Cinema Novo to include a wide range of aesthetic experiences. However, for a young generation of politically engaged filmmakers, looking for an independent and authorial creative project, the generic notion of renewal meant a loss of substance. In their conception, antagonistic to the position that was growing in the press, Cinema Novo meant exclusively a formal and political revolutionary movement. Also acting in the journalistic criticism, they would install a fierce dispute against common sense. At the epicenter of the conflict, which had Glauber Rocha as one of its protagonists, were the initial definitions of a concept that would become central to Brazilian cultural history.

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Author Biography

Reinaldo Cardenuto

Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de Cinema e Vídeo e do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense (UFF). Autor, entre outros livros, de Por um cinema popular: Leon Hirszmann, política e resistência. Cotia: Ateliê, 2020. 

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Published

2022-06-13

How to Cite

Cardenuto, R. (2022). Cinema Novo in dispute: pages of the Rio de Janeiro press in 1962. ArtCultura, 24(44), 182–203. https://doi.org/10.14393/artc-v24-n44-2022-66587