“Impressive mud sculptures:” the mangrove and the creation of a new symbol-space

Authors

  • Esdras Carlos de Lima Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v22-n40-2020-56970

Keywords:

mangue, Manguebeat, Recife

Abstract

This text reveals different images of the mangrove throughout time. The mangrove, once a thriving environment and a metaphor for diversity, underwent radical change. Today a few crustaceans inhabit it. Its space is taken mainly by garbage. In the 1990’s, however, it was appropriated by Manguebeat (Mangrove beat) as a new symbol-space. A travel in time displays multiple visions of the mangrove captured through the eyes of artists from different disciplines. Painting, tapestry, lithography, photography, cinema, literature, or music simultaneously stir up new and old Northeasts. Going through them here means highlighting the Manguetown (Mangrove town) that sprung from Manguebeat, in which a “satellite dish stuck in mud” symbolizes the city of Recife.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Esdras Carlos de Lima Oliveira

Professor de História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro-Guajará-Mirim). Doutorando do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

References

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. O engenho antimoderno: a invenção do Nordeste e outras artes. Tese (Doutorado em História) – Unicamp, Campinas, 1994,

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. Vede sertão, verdes sertões: cinema, fotografia e literatura na construção de outras paisagens nordestinas. Fenix: Revista de História e Estudos Culturais, v. 13, Uberlândia, jan./jun., 2016. Disponível em <http://www.revistafenix.pro.br/PDF37/artigo_1_secao_livre_Durval_Muniz_de_Albuquerque_fenix_jan_jun_2016.pdf.>.

ANDRADE, Mário de. O turista aprendiz. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002.

ARRAIS, Raimundo. A capital da saudade: destruição e reconstrução do Recife em Freyre, Bandeira, Cardozo e Austragésilo. Recife: Bagaço, 2006.

ARRAIS. Raimundo. O pântano e o riacho: a formação do espaço público no Recife do século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.

ATLAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO BRASIL. Disponível em .

AZAMBUJA, Luciano. Leitura, canção e história: Mundo Livre S/A contra o Império do Mal. Dissertação (Mestrado em Literatura) – UFSC, Florianópolis, 2007.

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira (Poesias reunidas). 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970.

BISILLIAT, Maureen. Fotografia e literatura. Disponível em <https://ims.com.br/exposicao/fotografia-e-literatura-nos-livros-de-maureen-bisilliat-ims-paulista/>.

BURKE, Peter. Testemunha ocular. Bauru: Edusc, 2004.

CALDAS, Paulo e LUNA, Marcelo. O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas. Brasil, 2000. Raccord Produções Artísticas, Rec Produtores Associados, Cinematográfica Superfilmes e Luni Produções. 2000, DVD.

CARDOZO, Joaquim. Tarde no Recife. In: Poesia e prosa completa. Rio de Janeiro-Recife: Nova Aguilar/ Fundação Joaquim Nabuco/Massangana, 2007.

CASTRO, Josué. Homens e caranguejos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI. CD Afrociberdelia, Chaos/Sony, 1996.

CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI. CD Da lama ao caos, Chaos/Sony, 1994.

COSTA, Ricardo. Um pintor holandês no Novo Mundo: os “tipos brasileiros” de Albert Eckhout e a glorificação de Maurício de Nassau. Revista Valise, v. 1, Porto Alegre, 2011.

CUNHA, Pedro Henrique. Moradores do mangue ainda vivem no tempo de Josué de Castro. Diário de Pernambuco [on-line]. Recife, 20 set. 2013. Disponível em <http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2013/09/20/interna_vidaurbana,463307/moradores-do-mangue-ainda-vivem-no-tempo-de-josue-de-castro.shtml>.

DANTAS, A. Povo caranguejo. Realidade, n. 48, São Paulo, mar. 1970.

Diário de Pernambuco, caderno Última Notícia, Recife, 4 nov. 1990.

DIDIER, Maria Thereza. Emblemas da sagração armorial. Recife: Edufpe, 2000.

DO Ó, Ana Carolina Carneiro Leão. A maravilha mutante: batuque, sampler e pop no Recife dos nos 90. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – UFPE, Recife, 2002.

DO Ó, Ana Carolina Carneiro Leão. A nova velha cena: a ascensão da vanguarda Mangue Beat no campo da cultura recifense. Tese (Doutorado em Sociologia) – UFPE, Recife, 2008.

FERREIRA, Adriana. Aos mangueboys e manguegirls. Folha de S. Paulo, Folhateen, 10 fev. 1997.

FERREIRA, Lírio e CALDAS, Paulo. Baile perfumado, Brasil, 1996.

FREYRE, Gilberto. Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife. São Paulo: Global, 2007.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. Rio de Janeiro: Global, 2003.

GARCÍA-CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008.

GINZBURG, Carlo. Medo, reverência, terror: quatro ensaios de iconografia política. São Paulo, Companhia das Letras, 2014.

LIMA, Tânia. Teia de sincretismos: uma introdução à poética dos mangues. Tese (Doutorado em Literatura) – UFPE, Recife, 2007.

LIMA, Tatiana Rodrigues. A emergência do Manguebeat e as classificações de gênero. Ícone, v. 10, n. 2, Recife, dez. 2008.

LIRA, Paula de Vasconcelos. Uma antena parabólica enfiada na lama: ensaio de diálogo complexo com o imaginário do Manguebeat. Dissertação (Mestrado em Antropologia Cultural) – UFPE, Recife, 2000.

LUNA, Ad. Maureliano, o homem das alfaias de maracatu. Jornal do Commercio (on-line). Recife, 30 jun. 2012. Disponível em <https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/musica/noticia/2012/06/30/maureliano-o-homem-das-alfaias-de-maracatu-47452.php>.

MELO NETO, João Cabral de. O cão sem plumas. In: SECCHIN, Antônio Carlos (org.). João Cabral de Melo Neto: poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

MELO, Marcelo Mário de e NEVES, Teresa Cristina Wanderley (orgs.). Josué de Castro. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2007.

MENDONÇA, Luciana. Do mangue para o mundo: o local e o global na produção e recepção da música popular brasileira. Tese (Doutorado em Sociologia) – Unicamp, Campinas, 2004.

MESEL, Kátia. Recife de dentro pra fora. Brasil, 1997. Arrecife Produções Cinematográficas.

MUNDO LIVRE S/A. CD Guentando a ôia, Warner, 1996.

MUNDO LIVRE S/A. CD Samba esquema noise, Warner, 1994.

OLIVEIRA, Esdras Carlos de Lima. Árido (road) movie: o sujeito e o espaço contemporâneo no novo cinema pernambucano. Contemporâneos: Revista de Artes e Humanidades, v. 7, São Bernardo, nov.-abr. 2010-2011. Disponível em <https://www.revistacontemporaneos.com.br/n7/dossie/arido-movie-sujeito-e-o-espaco-no-novo-cinema-pernambucano.pdf>.

OLIVEIRA, Esdras Carlos de Lima. O cavaquinho turbinado de Fred Zero Quatro: uma análise da banda Mundo Livre S/A e o uso de suas canções para entender a constituição do Manguebit. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História da Anpuh: 50 anos, 2011, São Paulo, 2011.

OLIVEIRA, Esdras Carlos de Lima. O Recife de Freyre e dos mangueboys: visões sobre os espaços e a vida da cidade. História e Cultura, v. 1, n. 2, Franca, 2012. Disponível em <https://ojs.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/738/722>.

PARANHOS, Kátia Rodrigues, LEHMKUHL, Luciene e PARANHOS, Adalberto (orgs.). História e imagens: textos visuais e práticas de leituras. Campinas: Mercado de Letras/Fapemig, 2010.

PESAVENTO, Sandra. O mundo da imagem: território da história cultural. In: PESAVENTO, Sandra, SANTOS, Nádia Maria Weber e ROSSINI, Miriam de Souza. Narrativas, imagens e práticas sociais. Porto Alegre: Asterisco, 2008.

PONTES, Ipojuca. Os homens do caranguejo, Brasil, 1968. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=VmRJg-WKeQo>.

PRYSTHON, Ângela. Diferença, pop e transformações cosmopolitas no Recife a partir do Movimento Mangue. Fronteiras: Estudos Midiáticos, v. 4, n. 1, São Leopoldo, 2004.

SOFFIATI, Arthur. O manguezal na história e na cultura do Brasil. Campos dos Goytacazes: Faculdade de Direito de Campos, 2006.

SOFFIATI, Arthur. Tempo e espaço nos manguezais: um historiador fora do lugar. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.

VARGAS, Herom. Hibridismos musicais em Chico Science & Nação Zumbi. Cotia: Ateliê, 2007.

WARBURG, Aby. Histórias de fantasmas para gente grande: escritos, esboços e conferências. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

ZERO QUATRO, Fred. Caranguejos com cérebro. In: Chico Science & Nação Zumbi. CD Da lama ao caos, Chaos/Sony, 1994.

ZERO QUATRO, Fred. Fred Zero Quatro revê “manifesto do mangue” 15 anos após a morte de Chico Science. Jornal do Commercio (on-line). Recife, 30 jun. 2012. Disponível em <https://musica.uol.com.br/teste/ultimas-noticias/2012/02/02/no-dia-em-que-a-morte-de-chico-science-faz-15-anos-fred-04-reescreve-o-caranguejos-com-cerebro.jhtm>.

Published

2020-06-10

How to Cite

de Lima Oliveira, E. C. . (2020). “Impressive mud sculptures:” the mangrove and the creation of a new symbol-space. ArtCultura, 22(40), 165–190. https://doi.org/10.14393/artc-v22-n40-2020-56970

Issue

Section

Minidossiê: Cenas musicais alternativas