"Aí, político, eu sou a faca que arranca sua pele": a política do cotidiano e os rappers brasileiros
Abstract
Este artigo empreende uma análise de músicas e posicionamentos (que estão também em falas, discursos, entrevistas etc.) de rappers brasileiros, destacando sua dimensão sociopolítica. Partindo de uma definição alargada do político, tento demonstrar como a produção cultural desses sujeitos pode ser pensada como um contraponto crítico aos valores e práticas dominantes em determinado contexto histórico, no caso o momento de escalada do neoliberalismo no Brasil, com ênfase posta nos anos 1990 e na primeira década do século XXI.
palavras-chave: rap; política; cotidiano.
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