Texto, re-texto e contexto: alteridade de Lispector a Bishop e a interface literatura/política nas Américas em Guerra Fria

Autores

  • Maria G. Gatti

DOI:

https://doi.org/10.14393/artc-v23-n42-2021-61855

Palavras-chave:

literatura e política externa, Guerra Fria, tradução

Resumo

Nas relações políticas e culturais do Brasil com o exterior, no período entre a Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, a função da literatura foi pensada tanto como veículo de compreensão mútua entre as nações quanto como potencial carregadora de ideologia subversiva. Este trabalho observa as diferenças entre o conto “A menor mulher do mundo”, de Clarice Lispector, e sua tradução por Elizabeth Bishop, explorando as nuances da circulação de ideias entre as Américas através da ficção. Lido ao lado de material de arquivos estatais, o caso revela encruzilhadas da literatura em sua vida global como fonte histórica, permitindo reflexões sobre fato e ficção, literatura e política.

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Biografia do Autor

Maria G. Gatti

Mestre em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Literatura e doutoranda em História e Literaturas Neolatinas na Harvard University (EUA). 

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Publicado

23-06-2021

Como Citar

G. Gatti, M. . (2021). Texto, re-texto e contexto: alteridade de Lispector a Bishop e a interface literatura/política nas Américas em Guerra Fria. ArtCultura, 23(42), 117–132. https://doi.org/10.14393/artc-v23-n42-2021-61855

Edição

Seção

Dossiê: História social da literatura