Crônica do mundo íntimo: Beto Brant e as intersecções midiáticas da cultura de massa feminizada

Autores

  • Mônica Brincalepe Campo

Resumo

Este artigo analisa o filme O amor segundo B. Schianberg, dirigido por Beto Brant, de 2010. Resultado da intersecção de uma variada gama de produtos originados na adaptação de um livro, passando por uma minissérie televisiva com estrutura de reality show e a produção de uma videoarte, ele é investigado com base em sua inserção no processo de consolidação das formas narrativas melodramáticas desenvolvidas desde o século XIX. Percebido como ligado ao tempo imediato, de que falam Koselleck e Hartog, é observado a partir da indagação sobre sua relação entre os espaços público e privado e a tensão do discurso sobre gênero. Além disso, para sua compreensão leva-se em conta a precária cidadania de nossa sociedade, tomada como sendo desigualmente disputada em meio à trama das redes midiáticas.

Palavras-chave: cultura de mídia; narrativas; cidadania.

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Biografia do Autor

Mônica Brincalepe Campo

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Publicado

2016-11-30

Como Citar

Campo, M. B. (2016). Crônica do mundo íntimo: Beto Brant e as intersecções midiáticas da cultura de massa feminizada. ArtCultura, 17(31). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/36650

Edição

Seção

Artigos