O Ilari e a guerra cultural: a construção de agendas intelectuais na América Latina

Autores

  • Elizabeth Cancelli

Resumo

Este artigo se volta para a análise das políticas culturais e envolvimento de intelectuais na guerra cultural. Seu foco é o Ilari (Instituto Latino-Americano de Relações Internacionais), órgão do Congresso pela Liberdade da Cultura (CCF). Se a literatura e as artes plásticas, ou belas-artes, haviam sido a tônica de investimentos do CCF nos anos 1950, a nova ênfase, na fase pós- Revolução Cubana, foi o financiamento e apoio às Ciências Sociais e à criação de "problemáticas latino-americanas". Neste trabalho, apontamos como foi construída essa agenda e como começou a haver certo descompasso entre as políticas do CCF e os regimes ditatoriais que se instalavam na América do Sul, ainda que com respaldo logístico e político dos Estados Unidos.

Palavras-chave: guerra cultural; Congresso pela Liberdade da Cultura; Ilari.

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Biografia do Autor

Elizabeth Cancelli

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora do CNPq. Autora, entre outros livros, de O Brasil e os outros: o poder das ideias. Porto Alegre: Edipucrs, 2012.

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Publicado

2016-06-17

Como Citar

Cancelli, E. (2016). O Ilari e a guerra cultural: a construção de agendas intelectuais na América Latina. ArtCultura, 17(30). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/34822

Edição

Seção

Artigos