Star system, sexualidade e subjetivações femininas no cinema de Hollywood (1931-1934)

Autores

  • Ana Paula Spini
  • Carla Miucci Ferraresi Barros

Resumo

Este artigo busca discutir algumas questões cujos limites interpretativos e epistemológicos encontram-se entre os campos da história da cultura, da abordagem de gênero e da análise cinematográfica A ideia é refletir sobre imagens femininas produzidas e projetadas por um dos estúdios mais conservadores dos Estados Unidos, a Metro Goldwin Mayer, no período nomeado pelos historiadores de Pre code era ou Pre-PCA Era (1930-1934). A partir da análise de dois filmes estrelados por Greta Garbo, Mata Hari (1931) e Rainha Christina (1933), abordaremos os discursos dos quais as estrelas de cinema eram vetores a fim de evidenciar as linhas de força entre o que era interdito, o que era negociável e o que era possível do ponto de vista das ideias e das práticas normativas e transgressoras acerca do papel da mulher naquela sociedade, num contexto de profunda crise econômica e social e de intensas disputas entre sociedade civil, Estado e estúdios de cinema em torno das temáticas desagregadoras da família e da moral, veiculadas por Hollywood.

Plavras-chave: Hollywood; star system; sexualidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Paula Spini

Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora do Instituto de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Carla Miucci Ferraresi Barros

Doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coorganizadora, entre outros livros, de História em projetos. Velhos mundos e mundos novos: encontros e desencontros

Downloads

Publicado

17-06-2016

Como Citar

Spini, A. P., & Barros, C. M. F. (2016). Star system, sexualidade e subjetivações femininas no cinema de Hollywood (1931-1934). ArtCultura, 17(30). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/34758

Edição

Seção

Dossiê: Relações de Gênero, Sexualidade & Cinema