Star system, sexualidade e subjetivações femininas no cinema de Hollywood (1931-1934)
Resumo
Este artigo busca discutir algumas questões cujos limites interpretativos e epistemológicos encontram-se entre os campos da história da cultura, da abordagem de gênero e da análise cinematográfica A ideia é refletir sobre imagens femininas produzidas e projetadas por um dos estúdios mais conservadores dos Estados Unidos, a Metro Goldwin Mayer, no período nomeado pelos historiadores de Pre code era ou Pre-PCA Era (1930-1934). A partir da análise de dois filmes estrelados por Greta Garbo, Mata Hari (1931) e Rainha Christina (1933), abordaremos os discursos dos quais as estrelas de cinema eram vetores a fim de evidenciar as linhas de força entre o que era interdito, o que era negociável e o que era possível do ponto de vista das ideias e das práticas normativas e transgressoras acerca do papel da mulher naquela sociedade, num contexto de profunda crise econômica e social e de intensas disputas entre sociedade civil, Estado e estúdios de cinema em torno das temáticas desagregadoras da família e da moral, veiculadas por Hollywood.
Plavras-chave: Hollywood; star system; sexualidade.
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