Filosofia e História da Arte em tramas esgarçadas
Resumo
A historiografia de arte tem sido nos últimos tempos objeto de revisões metodológicas de peso que repensam o estatuto da História como narrativa, descrição ou análise estrutural de um fenômeno. Este estudo tece algumas ponderações sobre o papel da Filosofia no âmbito institucional e intelectual em que uma História Visual, afeita às composições heteróclitas das obras de arte contemporâneas, solicita a interdisciplinaridade como modo preferencial de integração de contextos culturais antagônicos, anacrônicos ou heterotópicos.Na infindável trama dos enunciados voltados aos fatos da visualidade, o pensamento especulativo — a sobretudo aquele de extração francesa, com Georges Didi-Huberman e Jacques Rancière, entre outros — parece particularmente propenso a assumir questões de metodologia historiográfica suscitadas por uma arte conectada ao bazar contemporâneo do grande continuum das formas metamórficas.
palavras-chave: história da arte, filosofia, interdisciplinaridade.
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