Filosofia e História da Arte em tramas esgarçadas

Autores

  • Osvaldo Fontes Filho

Resumo

A historiografia de arte tem sido nos últimos tempos objeto de revisões metodológicas de peso que repensam o estatuto da História como narrativa, descrição ou análise estrutural de um fenômeno. Este estudo tece algumas ponderações sobre o papel da Filosofia no âmbito institucional e intelectual em que uma História Visual, afeita às composições heteróclitas das obras de arte contemporâneas, solicita a interdisciplinaridade como modo preferencial de integração de contextos culturais antagônicos, anacrônicos ou heterotópicos.Na infindável trama dos enunciados voltados aos fatos da visualidade, o pensamento especulativo — a sobretudo aquele de extração francesa, com Georges Didi-Huberman e Jacques Rancière, entre outros — parece particularmente propenso a assumir questões de metodologia historiográfica suscitadas por uma arte conectada ao bazar contemporâneo do grande continuum das formas metamórficas.

palavras-chave: história da arte, filosofia, interdisciplinaridade.

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Biografia do Autor

Osvaldo Fontes Filho

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e do Mestrado em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Autor do livro Merleau-Ponty na trama da experiência sensível. São Paulo: Fap-Unifesp, 2012.

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Publicado

2015-06-22

Como Citar

Filho, O. F. (2015). Filosofia e História da Arte em tramas esgarçadas. ArtCultura, 16(28). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/30616

Edição

Seção

Artigos