O ofício do tradutor como etnógrafo-escritor e como escritoretnógrafo: a propósito de Lévi-Strauss e Bernardo Carvalho

Autores

  • Santuza Cambraia Naves

Resumo

Observa-se, nas últimas décadas, a incorporação, por alguns escritores contemporâneos — no caso brasileiro, Bernardo Carvalho, através dos romances Nove noites e Mongólia — a de procedimentos próprios da etnografia de caráter ensaístico. Nesta modalidade de texto etnográfico, há espaço para a subjetividade e para o exercício do juízo, o que o diferencia da escrita do tratado positivista, que postula a objetividade e a neutralidade por parte do cientista social. Tristes trópicos, de Claude Lévi-Strauss, obra que se situa entre a memorialística e a escrita etnográfica, é um exemplo paradigmático de texto em que considerações valorativas são assumidas pelo autor.

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Publicado

2012-05-07

Como Citar

Naves, S. C. (2012). O ofício do tradutor como etnógrafo-escritor e como escritoretnógrafo: a propósito de Lévi-Strauss e Bernardo Carvalho. ArtCultura, 13(23). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/15118

Edição

Seção

Palestra