O riso na corda bamba: o humor na obra de Augusto Boal no exilio

Autores

  • Catarina Sant

DOI:

https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n34-2017-1-10

Resumo

Para Vladimir Jankélévitch, os acontecimentos são cada vez menos engraçados na medida em que abrangem regiões mais profundas e mais centrais da existência. Não se brinca com a morte, porque ela mata; brinca-se, porém, de esconde-esconde com as variedades empíricas do perigo. Isto posto, pretendo analisar neste artigo os textos teatrais Torquemada (1971) e Murro em ponta de faca (1978), de Augusto Boal. Escritos pelo autor no exílio, procurarei contextualizar o fenômeno do riso nessas condições particulares. Paralelamente, darei destaque aos temas da identidade, do ser, da alteridade e da angústia.

Palavras-chave: humor negro; teatro político; exílio.

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Biografia do Autor

Catarina Sant

Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo(USP). Professora da Escola de Teatro e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Autora, entre outros livros, de Metalinguagem e teatro: a dramaturgia de Jorge Andrade. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.

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Publicado

03-10-2017

Como Citar

Sant, C. (2017). O riso na corda bamba: o humor na obra de Augusto Boal no exilio. ArtCultura, 19(34). https://doi.org/10.14393/ArtC-V19n34-2017-1-10

Edição

Seção

Dossiê: História no teatro & teatro na História