O corpo, o visual e o sonoro na construção do moderno

Autores

  • Marcelo Téo

Resumo

Este artigo discute a emergência do corpo como objeto privilegiado nas discussões acerca da modernidade no Brasil da primeira metade do século XX, em especial na década de 1920. Para tanto, são analisados primordialmente documentos visuais, tanto ilustrações publicadas na imprensa, quanto obras do "esquadrão modernista", em particular as do pintor e ilustrador Emiliano Di Cavalcanti, a partir de seus cruzamentos com o universo sonoro, que parece servir como canal de acesso aos conteúdos identitários brasileiros. As interfaces entre as imagens de consumo e as imagens artísticas atuam como indicadores de problemáticas mais gerais que atravessavam aquele momento, permitindo uma compreensão ampla dos papéis atribuídos às dimensões visual e sonora no plano das práticas estéticas e políticas.

Palavras-chave: pintura; corpo; música.

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Biografia do Autor

Marcelo Téo

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Autor, entre outros livros, de A vitrola nostálgica: música e constituição cultural em Florianópolis (décadas de 1930 e 1940). Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2007.

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Publicado

13-12-2016

Como Citar

Téo, M. (2016). O corpo, o visual e o sonoro na construção do moderno. ArtCultura, 17(31). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/36870

Edição

Seção

Artigos