Bendita a poesia entre as mulheres e bendito o fruto do seu imaginário
DOI:
https://doi.org/10.14393/TES-v2n2-2020-53938Palavras-chave:
Poesia, Mulheres, Imaginário, Leitura, Sala de aulaResumo
Este texto discute a poesia, dada as suas especificidades no campo da linguagem, como um gênero que agrega várias outras áreas do conhecimento. Tem como objetivo analisar a lírica feminina e a construção do seu imaginário poético, pondo em evidência a temática erótica, numa perspectiva teórico-metodológica-interpretativa, visando sua inserção em sala de aula. Para tanto, selecionamos a poesia erótica de três poetisas cearenses: Regine Limaverde, Aila Sampaio e Hermínia Lima, que nos oferece um material poético rico em imagens. Nosso estudo está em consonância com Bosi (1998) Candido (2006) e Pinheiro (2018), ao colocar a poesia numa prática de leitura; com Octavio Paz (1994, 2012), sobre a eroticidade poética e com Bachelard (1988), que tece as ferramentas necessárias para a compreensão do imaginário poético. A poesia é bendita porque traduz nossa humanidade, sem disfarce, e nos adverte para o sentido da vida, pela escrita de muitas mulheres.
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