O imaginário erótico pessimista na poesia de Francisco Espinhara
DOI:
https://doi.org/10.14393/TES-v2n2-2020-52315Palavras-chave:
Francisco Espinhara. Poesia. Erotismo.Resumo
Este trabalho destaca a influência e as marcas do pessimismo na expressão erótica da obra poética de Francisco Espinhara, corroborando com BATAILLE que o poeta em estudo exacerbadamente traz o sentimentalismo entrelaçado no seu imaginário erótico[1] permeado pela solidão e pela angústia do homem contemporâneo, assim, como afirma Octávio Paz, “A solidão é o fundo último da condição humana. O homem é o único ser que se sente só e que procura outro” também só. Nesse sentido, esta expressão erótica é elemento preponderante de sua linguagem poética enquanto elemento transubstanciador de seus desejos e de suas frustrações que permeia entre o real e o imaginário. Desta forma, analisa-se a obra do autor pernambucano sob o prisma dos elementos distintivos da sensualidade e do erotismo enquanto particularidades de um fazer literário que se cobre pelo mundo das negatividades, tal como temos em grande parte da poesia brasileira contemporânea.
[1] O erotismo é sexualidade transfigurada: metáfora. A imaginação é o agente que move o ato erótico e o poético. (PAZ, 1994, p. 12).
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