Terrorismo, novas tecnologias e atuação estatal
os aspectos performativos do terrorismo transnacional e os aparatos tecnológicos de binarização da vida e negação do humano
DOI:
https://doi.org/10.14393/RFADIR-v48n2a2020-54447Palabras clave:
Terrorismo, Novas tecnologias, Drones, Biometria, Rosto, HumanoResumen
Este trabalho analisa o fenômeno do terrorismo moderno e a maneira pela qual os entes estatais têm reagido a estes acontecimentos tão típicos do tempo presente. A ideia principal é escapar dos binarismos, tanto das análises quanto das tecnologias que procuram esquadrinhar toda a espécie de vida, e, assim, a partir de uma crítica filosófico-jurídica, apresentar o tema sob um prisma diverso. Procura-se estabelecer as bases cruciais do terrorismo moderno - a gênese do terror e da guerra bem como estabelecer uma primeira compreensão do que seja terrorismo transnacional a partir da ótica das democracias liberais. Também se aborda as mudanças pelas quais as sociedades ocidentais têm passado, especialmente sob os aspectos do risco, da incerteza e da insegurança, e de como a estratégica comunicativa do terrorismo transnacional tem ocupado tal espaço para concorrer, muito embora de modo assimétrico, com o poder bélico, econômico e político dos estados. Por fim, pretende-se estabelecer uma crítica aos aparatos tecnológicos biométricos que, se por um lado aumentam a sensação de segurança e controle, por outro têm sido utilizados como elementos de eliminação da ipseidade - a característica distintiva de cada indivíduo.
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