Terrorismo, novas tecnologias e atuação estatal

os aspectos performativos do terrorismo transnacional e os aparatos tecnológicos de binarização da vida e negação do humano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/RFADIR-v48n2a2020-54447

Palabras clave:

Terrorismo, Novas tecnologias, Drones, Biometria, Rosto, Humano

Resumen

Este trabalho analisa o fenômeno do terrorismo moderno e a maneira pela qual os entes estatais têm reagido a estes acontecimentos tão típicos do tempo presente. A ideia principal é escapar dos binarismos, tanto das análises quanto das tecnologias que procuram esquadrinhar toda a espécie de vida, e, assim, a partir de uma crítica filosófico-jurídica, apresentar o tema sob um prisma diverso. Procura-se estabelecer as bases cruciais do terrorismo moderno - a gênese do terror e da guerra bem como estabelecer uma primeira compreensão do que seja terrorismo transnacional a partir da ótica das democracias liberais. Também se aborda as mudanças pelas quais as sociedades ocidentais têm passado, especialmente sob os aspectos do risco, da incerteza e da insegurança, e de como a estratégica comunicativa do terrorismo transnacional tem ocupado tal espaço para concorrer, muito embora de modo assimétrico, com o poder bélico, econômico e político dos estados. Por fim, pretende-se estabelecer uma crítica aos aparatos tecnológicos biométricos que, se por um lado aumentam a sensação de segurança e controle, por outro têm sido utilizados como elementos de eliminação da ipseidade - a característica distintiva de cada indivíduo.

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Biografía del autor/a

Gustavo Cristóvão de Oliveira Batista, Universidade de Coimbra (Portugal)

Doutorando em Filosofia do Direito – Universidade de Coimbra (Portugal). Mestre em Direito Público (Hermenêutica, Constituição e Concretização de direitos) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS).

Publicado

2020-12-08

Cómo citar

Cristóvão de Oliveira Batista, G. (2020). Terrorismo, novas tecnologias e atuação estatal: os aspectos performativos do terrorismo transnacional e os aparatos tecnológicos de binarização da vida e negação do humano. Revista De La Facultad De Derecho De La Universidad Federal De Uberlândia, 48(2), 102–125. https://doi.org/10.14393/RFADIR-v48n2a2020-54447