Novas Tecnologias e (In)segurança Urbana
do Enclave Fortificado ao Panóptico Digital
DOI:
https://doi.org/10.14393/RFADIR-v47n2a2019-48777Palabras clave:
Direito, Tecnologia, Insegurança, Cidade, Segregação, VigilânciaResumen
O presente artigo tem como objetivo principal investigar as consequências da implementação das novas tecnologias no contexto urbano contemporâneo, com foco especial na figura do enclave fortificado. O artigo busca sucedâneos para discutir as interações entre Direito, insegurança, medo, segregação e consumo nas cidades brasileiras. No que tange aos aspectos metodológicos, optou-se por uma revisão bibliográfica utilizando como fonte trabalhos na área das Ciências Sociais, Filosofia e Direito. As teorias de base utilizadas advêm das pesquisas sociológicas de Robert Castel, no que diz respeito à insegurança social; Zygmunt Bauman, sobre as relações entre segregação, consumo e pós-modernidade; e Teresa Pires do Rio Caldeira, referente aos enclaves fortificados. Como conclusões, entende-se a existência da erosão das proteções civis e sociais, frente às dinâmicas tecnológicas das cidades modernas. Com os avanços dos mecanismos de vigilância, baseados em possíveis violações de privacidade, o enclave fortificado e a cidade inteligente tornaram-se panópticos digitais.
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