EXISTE UMA ÚNICA FORMA DE INSERÇÃO INTERNACIONAL? EXPERIÊNCIAS DE POLaTICA ECONÔMICA E CAMBIAL NOS BRICs

Autores

  • Ricardo Schimidt Filho UFPR
  • Marcelo Luiz Curado UFPR

Resumo

Neste texto, busca-se compreender a inserção da economia Brasileira no cenário internacional e, mais especificamente, discutir a não existência uma única forma de realizar este processo. É nítido o baixo crescimento da economia brasileira nas últimas três décadas, e aqui se procura estabelecer relações entre a inserção do Brasil neste "novo mundoâ€? financeiro e a queda de seu nível de crescimento econômico, fato este que não ocorreu em diversos outros países, como China, andia e Rússia, aqui também estudados. Entende-se que a política macroeconômica é um elemento relevante na determinação da dinâmica econômica, em particular da capacidade de expansão da demanda agregada e da renda, bem como na redução de incertezas. Há que se destacar que, ao longo do estudo, também ficaram evidentes divergências importantes na condução da política macroeconômica nos países selecionados. Isto apenas confirma a inexistência de uma forma única para a promoção do crescimento econômico. Confirma, portanto, que a retomada do crescimento econômico brasileiro deve ser pensada com base na situação concreta de nossa economia. A observação da experiência internacional deve servir, portanto, como fonte de inspiração e de aprendizado que permita que os policy makers evitem o pífio crescimento econômico observado nas últimas décadas. Palavras-chave: Crescimento Econômico; Economia Brasileira; Política Econômica. Códigos JEL: F43, E44, O57 IS THERE A SINGLE WAY OF INTERNATIONAL INSERTION? EXPERIENCES OF ECONOMIC AND EXCHANGE POLICIES IN THE BRICS. Abstract In this text we seek to understand the insertion of the Brazilian economy in the international scene and more specifically to argue that there is not a single way to conduct this process. The low growth of the Brazilian economy in last the three decades is clear, and here we aim at establishing relations between the insertion of Brazil in this new financial world and the fall of its level of economic growth, a fact that did not occur in various other countries, such as China, India and Russia, also studied here. It is well-known that macroeconomic policy is an excellent element in determining economic dynamics, in particular the capacity of expansion of aggregate demand and income, as well as in the reduction of uncertainties. It must be emphasized that throughout the study there were also important divergences in the macroeconomic conduction of the policies in the selected countries. This only confirms the inexistence of a single prescription for the promotion of the growth. It confirms, therefore, that the reestablishment of Brazilian economic growth must be thought out from the concrete situation of our economy. The analysis of the international experience must serve, therefore, as a learning and inspirational source that allows policy makers to prevent the observed low economic growth in the last few decades.

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Biografia do Autor

Ricardo Schimidt Filho, UFPR

Possui graduaçãoo em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1984), mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em Economia Sociologia e Polí­ticas Agrárias pela Universidade de Córdoba (1995) e Pós-doutorado em Economia pelo Instituto de Economia da Unicamp (2007). Atualmente é Professor Associado do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia no Programa de Pós graduação em Economia. Coordena o Grupo de Pesquisa do IE/UFU do Procad-CAPES IE-UFU/IE-Unicamp. Faz parte Programa de Pesquisador Mineiro da Fapemig (2007/2009). Tem experiência na

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Publicado

2009-11-18

Como Citar

FILHO, R. S.; CURADO, M. L. EXISTE UMA ÚNICA FORMA DE INSERÇÃO INTERNACIONAL? EXPERIÊNCIAS DE POLaTICA ECONÔMICA E CAMBIAL NOS BRICs. Revista Economia Ensaios, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, v. 23, n. 1, 2009. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeconomiaensaios/article/view/3632. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos