A FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA E AS MUDANÇAS EM PERCURSO: COMPREESÃO CRÍTICA PARA LECIONAR NO ENSINO HÍBRIDO
DOI:
https://doi.org/10.14393/REG-v14-n26-2023-76307Palavras-chave:
Neoliberalismo, Pesquisa colaborativa, Ensino de GeografiaResumo
Objetivando favorecer a reflexão dos professores acerca do seu papel crítico diante das mudanças educacionais que estão sendo apresentadas como indispensáveis, discutiremos neste trabalho a formação inicial do professor de geografia e as perspectivas para o trabalho com o ensino híbrido na educação básica com uma perspectiva crítica em relação às reformas curriculares de orientação neoliberal. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, na modalidade colaborativa, com 16 licenciandos do curso de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, com o intuito de não apenas investigar as suas concepções quanto ao objeto investigado, mas, sobretudo, refleti-las e construir novas possibilidades para o ensino. Fizemos a aplicação de questionário, desenvolvimento de oficinas formativas, elaboração de planos de aula e contínuas discussões. Vimos que os modelos híbridos de ensino se encontram intimamente relacionados aos interesses neoliberais de redução de custos da educação pública e manutenção de um projeto de educação nacional alinhada ao perfil do mercado. A pesquisa pôde ampliar os horizontes para a formação de professores de Geografia, colaborando com estratégias para a prática de hibridização do ensino de forma crítica.
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