As cidades e os portadores da angústia (o vazio existencial)
DOI:
https://doi.org/10.14393/par-v8n1-2023-67845Palavras-chave:
Cidades, Campo, Vazio existencial, Experiência, DepressãoResumo
Este artigo propõe uma análise histórica dos espaços urbanos e rurais em relação ao fenômeno do vazio existencial, utilizando o método cartográfico de Deleuze e Guattari. O objetivo é traçar um panorama historiográfico do vazio existencial ao longo da história, com ênfase em sua massificação na modernidade e hipermodernidade, particularmente no século XX e início do século XXI. Através da consulta de diversos autores que abordaram o tema ao longo dos séculos, busca-se contextualizar e historicizar essa temática, muitas vezes negligenciada pela história devido à sua natureza subjetiva.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2018. Livro I - 5,6,11,17,18.
BAUMAN, Zigmunt. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
BECK, Ulrich e BECK-GERNSHEIM, Elisabeth. Individualization: Institutionalized Individualism and its Social and Political Consequences. London: Sage Publications, 2002.
BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. Obras escolhidas III.
BERGSON, Henri-Louis. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia da Letras, 1990.
CARVALHO, José Maurício de. O problema do sentido. Revista Estudos Filosóficos. Minas Gerais, v. 5, pp. 28-42, 2010. p. 29.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs 1: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995.
FRANKL, Viktor Emil. Em Busca De Sentido: Um psicólogo no campo de concentração. São Paulo: Editora Vozes, 2017.
FRANKL, Viktor Emil. Um sentido para vida: Psicoterapia e humanismo. São Paulo: Editora Ideias & Letras, 2014. p. 22.
FRIEDRICHS, Christopher R. The Early Modern City 1450-1750. London: Routledge, 2014.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópoles: Editora Vozes, 2015.
HERÓDOTO. História: o relato clássico da guerra entre gregos e persas. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 97.
KIERKEGAARD, Søren. O conceito da angústia. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média- tempo, trabalho e cultura no ocidente. Lisboa: Editorial estampa, 1980. pp.51-55.
LIMA, João Gabriel; BAPTISTA, Luis Antonio. Itinerário do conceito de experiência na obra de Walter Benjamin. Princípios: Revista de Filosofia. V.20, jan/jun, 2013, pp.449-484.
LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
PROBST, Janice C; LADITKA, Sarah B; MOORE, Charity G; HARUN, Nusrat M; POWELL, Paige M et BAXLEY, Elizabeth G. Rural-Urban Differences in Depression Prevalence: Implications for Family Medicine. Health Services Research, Chicago, V. 38, pp.653-660. Oct, 2006.
SÁNCHEZ, María Eugenia. Globalisation and loss of identity. International Forum of Psychoanalysis, London, V. 19, pp.71-77, Jun 2010.
SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Paulus, 1997. p.299.
SEVCENKO, Nicolau. Perfis urbanos terríveis em Edgar Allan Poe. Revista Brasileira de História. Vol. 5, no 8/9, set. 1984/abr. 1985.
TOURAINE, A. Penser autrement [Thinking differently]. Paris: Ed. Fayard, 2007.
WIEVIORKA, M. “Identidades, Desigualdades y Globalización.” En M. E. Sánchez (coord.). Identidades Globalización e Inequidad (37-49). Puebla, Pue: Universidad Iberoamericana Puebla, Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Occidente (iteso) y Universidad Iberoamericana León, 2007.
WINNICOTT, Donald Woods. The Maturational Processes and the Facilitating Environment. London: The Hogarth Press, 1965. (Tradução brasileira: O ambiente e os processos maturacionais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983).
WINNICOTT, Donald Woods. The spontaneous gesture. Cambridge: Harvard University Press, 1987. (Tradução brasileira: O gesto espontâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1990).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.