As cidades e os portadores da angústia (o vazio existencial)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/par-v8n1-2023-67845

Palavras-chave:

Cidades, Campo, Vazio existencial, Experiência, Depressão

Resumo

Este artigo propõe uma análise histórica dos espaços urbanos e rurais em relação ao fenômeno do vazio existencial, utilizando o método cartográfico de Deleuze e Guattari. O objetivo é traçar um panorama historiográfico do vazio existencial ao longo da história, com ênfase em sua massificação na modernidade e hipermodernidade, particularmente no século XX e início do século XXI. Através da consulta de diversos autores que abordaram o tema ao longo dos séculos, busca-se contextualizar e historicizar essa temática, muitas vezes negligenciada pela história devido à sua natureza subjetiva.

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Biografia do Autor

Cintia Coelho da Silva, Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo – São Paulo – Brasil

Doutoranda em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e graduada em História pela mesma instituição. Pós-graduada em Comunicação Corporativa e com MBA em Marketing na Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). Atua com criação de conteúdo textual e prestação de serviço na área da educação.

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Publicado

2023-06-29

Como Citar

Silva, C. C. da. (2023). As cidades e os portadores da angústia (o vazio existencial). Paradoxos, 8(1), 1–16. https://doi.org/10.14393/par-v8n1-2023-67845