É tarde demais para nos calar: o feminismo nas esferas públicas midiáticas
DOI:
https://doi.org/10.14393/par-v3n2-2018-49701Palavras-chave:
Feminismo, Esfera Pública, Esfera Pública Midiática, Feminismo virtual, InternetResumo
O trabalho analisou a presença do movimento feminista nas esferas públicas da sociedade, com foco na esfera pública abstrata formada pelos meios de comunicação. O corpus é composto pelo caso Think Olga ao usar a hashtag #primeiroassedio. A escolha se deu devido à repercussão obtida pela iniciativa que manifestações femininas a partir do ângulo que considera a mobilização feita por esferas públicas feministas na internet a grande catalisadora dos protestos e campanhas vivenciados no país entre 2011 e 2015. As informações são analisadas a partir do método dialético, que confronta principalmente dados históricos e contraditórios do fenômeno, e para tanto usaremos como pressupostos teóricos o arcabouço conceitual do feminisno e os conceitos de esfera pública formulados por Habermas e criticados por Nancy Fraser. Os resultados mostram que a internet se coloca como veículo que permite ao feminismo um alcance extraordinário, obtendo o interesse dos grandes veículos de comunicação, sem, no entanto, criar um novo movimento feminista.
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