Balas não matam ideias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/par-v1n1-2016-41623

Palavras-chave:

Humor gráfico, Intolerância, Propaganda Política

Resumo

O presente artigo discute, a partir dos acontecimentos que culminaram com a morte de cartunistas do jornal "Charlie Hebdo", ocorrida em Paris em janeiro de 2015, a importância do humor gráfico como instrumento de conscientização social. Compara a trajetória do semanário à do desenvolvimento do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, criado em 1974 e realizado ininterruptamente há 42 anos, sendo uma das maiores mostras de humor gráfico no mundo. E discute, a partir dos trabalhos premiados no Salão, de que forma o humor gráfico mantém-se fiel aos seus princípios de independência e de luta contra a intolerância. Do ponto de vista metodológico, o artigo discute questões ligadas ao campo da propaganda ideológica, motivadora do ataque a Paris e da resistência que se exibe em Piracicaba; ainda neste campo, procura mostrar de que forma a intolerância contra os costumes tem feito com que o humor, cada vez mais permaneça como um símbolo de resistência e busca , a partir das reproduções de em alguns dos trabalhos premiados pelo Salão de Piracicaba, discutir os pontos de vista dos autores brasileiros e internacionais que alcançaram maior relevância com suas contribuições nos campus do cartum e da charge políticas.

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Biografia do Autor

Adolpho Queiroz, Universidade Presbiteriana Mackenzie - Brasil

Adolpho Queiroz é pós doutor em comunicação pela Universidade Federal Fluminense, um dos fundadores do Salão Internaiconal de Humor de Piracicaba e atual presidente do Conselho Consultivo.

Referências

CHARLIE HEBDO, edição nº 1178, de 14 de janeiro de 2015.

DOMENACH, Jean Marie. Propaganda política, Editora Difel, São Paulo, 1945, 142 páginas.

PIRACICABA, 30 anos de Humor, Imprensa Oficial, Governo do Estado de São Paulo, 2003, 232 páginas.

QUEIROZ, Adolpho e CIASI, Letícia Hernandez, Balas não matam ideias, Editora Nova RC, Rio Claro, 2013, Centro Nacional de Humor Gráfico e Secretaria de Ação Cultural de Piracicaba, 134 páginas.

SITES:

https://www.google.com.br/search?q=capa+do+charlie+hebdo+de+14+dejaneiro+de+2015&biw=1295&bih=590&source=Inms&tbm=isch&sa=X&ei=LY47VbObL4kcNv_PgdAM&ved=0CAcQ_AUoAg#tbm=isch&q=salao+de+humor+de+piracicaba.

https://www.google.com.br/search?q=salao+de+humor+de+piracicaba&biw=1295&bih=590&source=Inms&sa=X&ei=BrQ7Vc6gD4KWgwTphYCwAg&ved=0CAUQ_AUoAA&dpr=1.

capa+do+charlie+hebdo+de+14+dejaneiro+de+2015&biw=1295&bih=590&source=Inms&tbm=isch&sa=X&ei=LY47VbObL4kcNv_PgdAM&ved=0CAcQ_AUoAg#tbm=isch&q=salao+de+humor+de+piracicaba.

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Publicado

2018-09-26

Como Citar

Queiroz, A. (2018). Balas não matam ideias. Paradoxos, 1(1), 6–20. https://doi.org/10.14393/par-v1n1-2016-41623