ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE MINAS GERAIS, SUDESTE DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2007 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2175373Palavras-chave:
Análise Espacial, Controle de Doenças Transmissíveis, Epidemiologia, Esquistossomose, Sistemas de Informação GeográficaResumo
Objetivo: Analisar distribuição espaço-temporal da esquistossomose em Minas Gerais de 2007 a 2022 correlacionando prevalência da endemia com variáveis socioambientais. Métodos: Com base nas variáveis obtidas no SINAN, as análises foram: mapa coroplético, Índice Global de Moran, Estimativa de Densidade Kernel (EDK) e varredura espacial (Scan). Resultados: Foram registradas 79.118 notificações. O período de 2009-2011 apresentou maior positividade, e de 2020-2022 a menor. A esquistossomose apresentou um padrão de agrupamento para todos os anos. A EDK identificou aglomerados de alta densidade na Zona da Mata e Vale do Rio Doce. A Scan mostrou a presença de cinco aglomerados significativos, sendo o maior risco relativo na região no município de Lamim. Conclusão: As análises espaciais podem ajudar as autoridades de saúde a direcionar recursos proporcionando um controle mais eficiente e duradouro, e junto com ações de Educação em Saúde, saneamento básico, diagnóstico e tratamento, construir uma sociedade mais saudável e crítica.
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Referências
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