AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL DOS CASOS DE TUBERCULOSE INFANTIL NO ESTADO MAIS POPULOSO DO BRASIL (2012-2023)
DOI:
https://doi.org/10.14393/Hygeia2175042Palavras-chave:
Análise espacial, Incidência, Infecção por Mycobacterium tuberculosis, Saúde PúblicaResumo
Objetivo: Analisar a autocorrelação espacial dos casos notificados de tuberculose infantil, no período de 2012 a 2023, residentes nos 645 municípios paulistas. Metodologia: Estudo ecológico, descritivo que utiliza as notificações por diagnósticos de tuberculose infantil com faixa etária de zero aos 14 anos e residentes no estado de São Paulo, oriundas do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A hipótese da autocorrelação espacial foi testada mediante o Índice de Moran Global e Local, com base no coeficiente de incidência por períodos de quatro anos cada, sendo: P1 (2012 a 2015), P2 (2016 a 2019) e P3 (2020 a 2023). Resultados: Notificaram-se 6.362 casos de tuberculose infantil, com destaque para o sexo feminino e distribuição heterogênea. No P1, identificaram-se 59 clusters (27 alto-alto); P2, 51 clusters (16 alto-alto); P3, 59 clusters (16 alto-alto). Nos três períodos, constatou-se a coexistência de cinco municípios na formação de clusters de alto risco: Itanhaém; Guarujá; Mongaguá; Santos; e São Vicente. Conclusão: Confirmou-se a autocorrelação espacial das notificações de tuberculose infantil nos municípios paulistas, evidenciando desigualdades regionais e identificando áreas sensíveis para enfrentamento da tuberculose, tanto em crianças quanto em adultos.
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